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Aprenda a reavaliar seus investimentos

Resultados podem e devem ser revistos várias vezes ao longo do percurso

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mulher sentada sorrindo e olhando para o horizonte

A construção de um planejamento financeiro é, por definição, voltada para um horizonte mais longo, mas os resultados podem e devem ser revistos várias vezes ao longo do percurso. O ideal é fazer, periodicamente, uma reavaliação do portfólio – inclusive para que se executem ajustes e mudanças de rota necessários.

Como devo reavaliar a minha carteira?

Há dois caminhos para fazer essa autocrítica. O primeiro é simples: verificar se os objetivos financeiros que haviam sido propostos para o ano foram cumpridos. Se sim, ótimo – hora de traçar outros objetivos e seguir.

Se não foram atingidos, é importante descobrir o motivo. As metas estipuladas eram altas demais e não alinhadas com a realidade? Você fez aportes recorrentes ou não? Buscou uma rentabilidade de 10% e só obteve 8%?

O segundo caminho, um pouco mais trabalhoso, é dividir a carteira em classes de investimentos e analisar o rendimento que cada uma obteve, em face do benchmark (indicador) correspondente.

Para o volume investido em bolsa de valores, compare o retorno obtido com a variação do índice Ibovespa no ano. Já para a renda fixa, o referencial não deve ser o CDI, mas o IMA-B, que reflete o desempenho das NTN-Bs, títulos públicos indexados à inflação também conhecidos como Tesouro IPCA+.

Outro aspecto importante a ser avaliado é se a carteira se mostrou aderente ao seu perfil de risco.

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Quais perguntas eu devo fazer a mim mesmo durante esse processo?

A principal reflexão é sobre se os objetivos permanecem ou não. Será que você ainda quer o que queria lá atrás? Afinal, podem ter acontecido eventos significativos, capazes de mudar suas prioridades.

Pode ser, por exemplo, que você tenha sido transferido para uma cidade com custo de vida mais elevado. Ou tenha se casado, ou se divorciado, ou que um filho esteja a caminho. Ou tenha recebido uma herança inesperada. Ou talvez a alta do dólar tenha impactado o orçamento daquele seu projeto pessoal no exterior, como uma viagem de férias ou um curso. Tudo isso terá que ser incorporado ao seu cenário de investimento.

Quando é o caso de atualizar as metas?

A construção do seu planejamento financeiro define uma meta de rentabilidade. Essa meta deve ser calculada em termos de juro real e líquida de impostos.

Só que esse cálculo é feito em cima de condições que mudam com o tempo. Isso sem falar nos tais eventos da vida pessoal (o emprego, o filho, a herança…) que também podem alterar o cenário. Tudo isso leva à necessidade de atualizar a meta.

Mas há um alerta a ser feito: elevar a meta de rentabilidade implica aumentar o risco da carteira. Nesse momento, o investidor deve ter cuidado para que a carteira não se desenquadre do seu perfil, o que pode levar a consequências indesejadas.

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