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Carteira de investimento: muito retorno e pouco risco

Descubra, com ajuda do Prof. Liao, como os maiores investidores do mundo montam suas carteiras e aprenda o caminho para ter muito retorno e pouco risco.

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mulher sentada olhando para a tela do computador

Você sabe se a sua carteira de investimento tem uma boa relação de risco x retorno? Ou tem ideia se a quantidade de recursos que destinou para cada um dos seus ativos é que a maximiza essa relação?

Neste texto você vai conhecer duas teorias que podem te ajudar a montar a carteira de investimentos ideal.

Relacionadas:

Teoria de Markowitz

A Teoria de Markowitz tem como base a diversificação. Ela propõe que diversificar adequadamente os seus investimentos, é o caminho para maximizar a relação risco x retorno.

Índice de Sharpe: como medir a relação de risco x retorno?

Segundo William Sharpe, professor norte-americano, para medir essa relação não basta olhar o retorno total de um determinado ativo. Você precisa olhar o quanto o retorno desse ativo supera o retorno de um ativo livre de risco.

Por exemplo, você pode analisar como o resultado de uma ação se compara ao que você poderia ter com um investimento de risco quase zero.

Esse raciocínio deu origem ao Índice de Sharpe, bastante utilizado no mundo dos investimento. E um complemento a Teoria de Markovitz.

Então, basicamente, quanto maior o índice de sharpe, melhor o retorno de investimento comparado a um ativo livre de risco.

Carteira de investimento na prática:

Agora, para descomplicar ainda mais, vamos utilizar exemplos:

Imagine uma carteira de investimentos composta por apenas duas companhias hipotéticas. Sendo a primeira do setor de varejo e a segunda do setor petrolífero, ativos com certo nível de risco. E neste exemplo o título público representa o ativo livre de risco.

AtivoRetorno esperadoVolatilidade
Empresa 110%5%
Empresa 2 20%10%
Título público2%0

Então, para calcular o Índice de Sharpe da empresa 1, você precisa calcular a diferença entre o retorno da empresa e do título público e dividir pela volatilidade. Neste exemplo o Índice de Sharpe resultaria em 1,60.

Agora imagine que a empresa 1 e a empresa 2 são ativos não correlacionados. E que você esteja interessado em dividir o seu dinheiro meio a meio entre os dois ativos.

Vamos analisar como ficaria o Índice de Sharpe de cada ativo e de uma carteira composta igualmente pelas duas empresas?

AtivosRetorno esperado Volatilidade Índice de Sharpe
Empresa 1 10% 5% 1,60
Empresa 2 20% 10% 1,80
Carteira com duas empresas (50% em cada)15%5,6%2,33
Título público 2% 0

É possível verificar que o Índice de Sharpe das empresas juntas, é melhor do que o das empresas separadas.

Mas qual é a carteira de investimento ideal?

Considerando esses resultados e fazendo mais cálculos, o Prof, Liao, educador financeiro do C6 Bank, encontrou o melhor resultado.

Neste caso, a divisão de recursos que atingiria o maior Índice de Sharpe seria a alocação de 64% de recursos na empresa 1 e 36% na empresa 2.

Essa composição de carteira resultaria em um Índice de Sharpe de 2,41, com retorno esperado de 13,6% e volatilidade de 4,8%.

Fronteira Eficiente: o que é?

A fronteira eficiente é a alocação de recursos ideal entre os ativos de uma carteira. Ou seja, a composição que possui menor exposição ao risco e um maior retorno.

E agora que você possui todas essas informações, é possível buscar pela fronteira eficiente no momento de fazer os seus investimentos.

Quer aprender mais sobre como os maiores investidores do mundo montam suas carteiras? Assista a explicação do Prof. Liao no canal do Youtube do C6 Bank.

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Leia também: Como aumentar o meu limite do cartão C6 Bank?