Empreender é um caminho cheio de desafios, mas você não precisa superá-los sozinho.
Para se manterem vivas e saudáveis até encontrar um modelo de negócios escalável, empresas realmente inovadoras, em estágio inicial, já operando, faturando e com alto potencial de expansão têm a possibilidade de contar com o apoio dos “investidores-anjo” – empresários e executivos que utilizam recursos próprios para aplicar em companhias promissoras e predominantemente digitais em troca de participação acionária.
Tão ou mais importante do que a questão financeira, porém, é o chamado smart money, isto é, a “inteligência” por trás do dinheiro, que corresponde à mentoria oferecida aos empreendedores para que tenham um apoio consultivo ao longo de sua jornada.
Dá para absorver conhecimento de mercado e usar a rede de contatos dos investidores-anjo para gerar novas oportunidades de negócio.
Apesar do ganho de maturidade do mercado de ventures capital no Brasil e o aumento no número de unicórnios no país, para grande parte dos empreendedores o acesso a esse tipo de investimento ainda é difícil, principalmente por conta de sua falta de compreensão sobre o ecossistema.
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Segundo uma pesquisa da Endeavor, patrocinada pela Ernst & Young e pela Anbima, 53% das scales-up têm pouco – ou muito pouco – conhecimento sobre o universo de capital de risco. Isso acaba por dificultar o acesso aos recursos, sobretudo em suas fases iniciais e de expansão, comprometendo o crescimento das startups no longo prazo.
Para ingressar no espaço dos investidores-anjo, em particular, é necessário submeter a eles uma série de informações e documentos relacionados ao seu negócio para uma prévia avaliação.
Dependendo do caso, o empreendedor é convidado a fazer uma apresentação breve e objetiva sobre a startup, o chamado pitch, a analistas e, em seguida, aos próprios investidores.
Ao passar pelo refinado crivo dos especialistas, é só aguardar a liberação do dinheiro, que deve ser usado exclusivamente para aporte da empresa – e não para comprar participação de outros investidores ou dos sócios, pagar dívidas pré-existentes e assim por diante.
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