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Como conversar sobre dinheiro com a família e evitar surpresas no final do mês

A dica é começar a conversa pelo lado bom, falando sobre objetivos e sonhos.

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Cofre em formato de porquinho, entre duas mãos de uma pessoa, com uma família de papel ao lado

Até os gastos mais básicos como alimentação, gás e energia elétrica andam pesando no orçamento doméstico. Mas mesmo em meio ao aperto, muitas famílias ainda evitam conversar sobre dinheiro. Só que está ficando cada vez mais difícil fugir dessa conversa.

Com todo mundo passando mais tempo em casa, já não dá para esconder aquele banho mais longo, a luz acesa sem necessidade ou a compra por impulso pela internet. O jeito é enfrentar o medo da discussão e colocar as contas na mesa, antes que seja tarde demais.

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Por que o dinheiro ainda é tabu?

Muita gente cresceu ouvindo que é indelicado falar sobre dinheiro, que não é assunto para se tratar à mesa, muito menos com crianças. Tem essa ideia de que a gente só precisa falar sobre finanças quando o negócio está feio.

Ter vergonha de falar sobre dinheiro também é uma questão cultural. Americanos e europeus, por exemplo, têm muito mais liberdade na hora de falar sobre o assunto e compartilhar seus ganhos mensais com a família.

Como trazer o assunto para a família?

A dica é iniciar a conversa pelo lado bom. Comece falando sobre objetivos e sonhos, que podem ser aqueles compartilhados por todos, mas também os individuais. A partir daí, a família deve traçar suas metas de economia e colocar em prática aquilo que é preciso para alcançá-las.

Para que ninguém desanime, é importante sempre manter o ponto de chegada em mente.

Em famílias que têm crianças, é importante que elas participem das conversas. O que muda é a complexidade dos assuntos a serem tratados com elas.

Uma boa forma de promover o aprendizado na prática é alertar sobre pequenas ações: colocar no prato apenas a quantidade que será consumida, fechar a torneira enquanto escova os dentes e apagar as luzes, por exemplo.

E quando alguém sai da linha?

Um clássico da falta de diálogo entre familiares são as chamadas “traições financeiras”. Sabe aquela história de “comprei tal coisa, mas fulano não pode saber de jeito nenhum”? Isso costuma acontecer quando um membro da família encontra dificuldades para se comprometer com os objetivos compartilhados.

Nesse caso, não dá mesmo para adiar a conversa. A dica é manter o foco no objetivo e evitar acusações. Se o necessário para resolver o problema é pagar a dívida do cartão de crédito e reduzir os gastos nos próximos meses, a discussão não deve virar algo como: “você compra compulsivamente, igualzinho ao seu pai!”. Caso isso aconteça, é melhor parar por aí e remarcar o papo para o dia seguinte.

Com que frequência discutir as despesas?

Se uma família senta para discutir os gastos uma vez ao ano, provavelmente não terá uma vida financeira bem equilibrada. Mas isso também não quer dizer que é preciso ter um encontro marcado a cada três dias. O mais legal é que o assunto vire parte da rotina.

Os temas mais diversos podem servir de gancho para um bate-papo sobre finanças. Pode ser uma história que alguém trouxe da escola ou do trabalho, um carro bonito que passou na rua, uma notícia que saiu no jornal ou, então, a vontade de fazer uma viagem.

Estabelecer regras ajuda ou atrapalha?

Tornar as coisas muito rígidas não costuma ser o melhor caminho, porque acaba transformando condutas mais saudáveis em sacrifícios. No entanto, é recomendável estabelecer papéis e dividir responsabilidades.

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