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Como funciona a cotação do dólar?

A cotação do dólar é utilizada para medir o preço da moeda americana em relação a outras e é influenciada por diversos fatores

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Homem grisalho vestindo terno sentado diante de computador pesquisando sobre a cotação do dólar

De tempos em tempos, a alta ou a baixa do dólar vira notícia – você mesmo provavelmente já viu comentários a esse respeito, em algum telejornal, revista ou outro meio de comunicação. Não é por acaso: devido à importância da moeda americana, a cotação do dólar tem reflexos em muitos aspectos da vida econômica, mesmo para quem não o usa de maneira direta.

No entanto, este é um processo que, embora muito mencionado no dia a dia, a maioria das pessoas não sabe como funciona ou para que serve. Neste post, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto. A seguir, você saberá mais sobre:

  • Como funciona a cotação do dólar?
  • Para que serve a cotação do dólar?
  • O que é taxa de câmbio?
  • Qual o papel do Banco Central em relação ao dólar?
  • Quais as diferenças entre as cotações dos vários tipos de dólar?
  • O C6 Bank faz câmbio?

O dólar faz parte do seu dia a dia? Confira algumas matérias relacionadas que podem ser interessantes:

Como funciona a cotação do dólar?

Diversos fatores influenciam a cotação do dólar. A grosso modo pode-se dizer que o principal agente que explica o funcionamento desse conceito é a lei da oferta e da procura. Isso porque, apesar de ser uma moeda, o que o diferencia de outros tipos de mercadoria, o dólar ainda assim pode ser pensado como um produto.

Neste caso, isso significa que seu preço sofre variações a partir de uma premissa similar à de outros produtos: caso exista muita busca pela moeda no mercado, mas a oferta não corresponda à demanda, o preço do dólar tende a subir. Da mesma forma, se tal demanda diminui, o valor do dólar cai.  

Por que o dólar sobe?

Essa alta ou baixa circulação pode se dar por diversos motivos. Se o Brasil entrasse em um período de muita instabilidade, seja ela causada por motivos como risco fiscal ou um conflito com algum país vizinho , investidores veriam um risco mais alto e, muito provavelmente, retirariam dinheiro de seus investimentos do Brasil.

No entanto, outras razões menos explícitas também podem explicar esse fenômeno. Em outro exemplo, a cotação do dólar pode subir quando há um déficit na balança comercial, ou seja, as importações estão superando as exportações. Na prática, isso significa que há mais dólares saindo do que entrando no país, o que diminui a circulação e aumenta o preço.

Fatores externos também podem ter grande influência nesse indicador. Um muito levado em consideração é a taxa de juros nos Estados Unidos. Se ela sobe, torna-se economicamente mais interessante para investidores fazer aplicações por lá – muitas vezes, ao preço de retirarem seus investimentos do Brasil ou outros mercados, o que também reduz a circulação de dólares por aqui e leva a cotação para o alto.

Essas são algumas das principais razões para a oscilação do dólar, mas não as únicas. Inflação, crises internas, até mesmo movimentos do Banco Central podem influenciar esse indicador. No entanto, todos eles se baseiam no mesmo fundamento: a quantidade de moeda em circulação.

Por que o dólar cai?

Entendendo as razões que levam o dólar a subir, fica muito mais fácil compreender o que o leva a cair: basta aplicar a lógica inversa aos exemplos dados acima.

No caso de haver um cenário de superávit comercial, em que o Brasil faz mais exportações do que importações, a entrada de dólares no país supera a saída, o que aumenta a oferta da moeda e, por consequência, diminui a cotação.

Por sua vez, se a taxa Selic sobe, investidores estrangeiros podem se sentir mais incentivados a investir aqui. Da mesma forma, também pode haver um aumento na circulação de dólares caso visitantes internacionais venham ao Brasil e façam compras – nos dois casos, a disponibilidade da moeda americana cresce e, pela lei da oferta e demanda, o preço cai.

Muitas outras razões podem influenciar na cotação: alterações na taxa de juros, inflação, crises internas, risco fiscal — a lista é longa. O próprio Banco Central, muitas vezes, influencia a cotação do dólar através da injeção de dólares ou reais na economia, a depender do interesse em dado momento.

Para que serve a cotação do dólar?

Como dissemos – e muita gente já sabe –, o dólar é a moeda dos Estados Unidos, a maior economia do mundo. Em função disso, é a mais utilizada em transações internacionais, o que por sua vez significa que qualquer movimento na economia norte-americana pode afetar outras economias ao redor do globo.

É aí que entra a cotação do dólar: ela é uma taxa de câmbio, que reflete esses movimentos e a situação econômica de cada país.

O que é taxa de câmbio?

De forma geral, a taxa de câmbio pode ser traduzida como o preço de uma moeda estrangeira em unidades de outra moeda em determinado país.

No Brasil, o regime de câmbio é flutuante, ou seja, o preço da moeda é determinado pela lei da oferta e demanda. Isso significa que o Banco Central não interfere no mercado para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado. No passado, o câmbio brasileiro já foi fixo em três períodos: entre 1964 e 1968, em 1986 e durante o Plano Real, entre 1994 e 1999.

Há, ainda, o câmbio deslizante, que funciona como uma junção das duas modalidades anteriores. Caso o Brasil adotasse esse tipo de regime, o Banco Central faria intervenções diariamente no mercado para manter o real dentro do valor estipulado, através da compra e venda de dólares.

Qual o papel do Banco Central em relação ao dólar?

Como dissemos, o regime de câmbio vigente no Brasil é o flutuante. Por conta disso, a cotação do dólar é definida majoritariamente por movimentos do próprio mercado e pelos preceitos que regem a lei da oferta e da demanda.

No entanto, o Banco Central pode intervir em situações excepcionais. Geralmente, isso é feito para evitar uma valorização ou desvalorização acentuada e abrupta, por meio da compra ou venda de moeda ou de swaps cambiais.

Quais as diferenças entre os tipos de dólar?

É bem provável que você já tenha visto cotações diferentes para dólar comercial, dólar turismo ou outros tipos. Apesar de serem a mesma moeda, do mesmo país, essas categorias apresentam algumas diferenças entre si.

Dólar comercial

Provavelmente o tipo mais comum e mais relevante para o cenário econômico. É o utilizado pelas grandes empresas para fazer transações como importações e exportações de mercadorias, sendo a referência utilizada pelos governos na hora de movimentar dinheiro no exterior.

Dólar turismo

Se você já viajou para os Estados Unidos, já o conhece. É o dólar comprado em casas de câmbio por pessoas físicas, e que será utilizado para comprar serviços e produtos em estabelecimentos no exterior.

De maneira geral, o dólar turismo tende a ser mais caro. Essa diferença em relação ao dólar comercial vem da incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sofrida por esta modalidade, além dos custos operacionais das casas de câmbio.

Quanto está o Dólar hoje? 

Hoje, 2 de fevereiro 2024, ela aponta que 1 dólar americano é igual a R$ 4,92 reais brasileiros.

O C6 Bank faz câmbio?

Toda vez que você precisa receber ou pagar usando uma moeda diferente do real, é necessário fechar câmbio com uma instituição financeira autorizada. Nisso, o C6 Bank pode te ajudar.

Com a Conta Global é possível realizar uma cotação através do app do C6 Bank, de maneira totalmente digital. É só acessar a opção “Enviar Dólares ou Euros” e inserir as informações necessárias pelo próprio chat do aplicativo.

Em seguida, você será redirecionado para uma taxa de câmbio já acrescida de um custo, o IOF câmbio (atualmente 1,10% para remessas e 0,38% para retornos) e o spread. Basicamente, o spread é a diferença entre o valor que a instituição financeira está pagando pela compra da moeda, nesse caso o dólar, e o valor que vai receber na hora da venda ou empréstimo da quantia.  

Tudo isso é feito em tempo real, no aplicativo. Isso significa que, a qualquer momento, a taxa pode oscilar. A partir daí, cabe a você decidir se deseja ou não fechar o câmbio. Caso feche, a operação será concluída.

Além disso, através da C6 Conta Global, clientes PF e PJ podem contar com o Câmbio Programado. A nova funcionalidade do C6 Bank permite que você programe a compra de moedas estrangeiras de acordo com a cotação desejada. Saiba mais  

Atualmente a Conta Global é exclusiva para pessoas físicas. Pessoas jurídicas também conseguem fechar operações, porém com a abertura de conta/cadastro e envio de documentos, o que fica sujeito à análise e boa ordem para posterior fechamento na Mesa de Câmbio.

Agora você entende melhor do que se trata a cotação do dólar, para que ela serve, bem como os tipos de dólar e o funcionamento da taxa de câmbio. Quer ler outros conteúdos ligados a esses temas? Então confira alguns posts que separamos para você:

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Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.