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Fundos multimercado: preciso ter mais de um para ter uma carteira adequada?

Os fundos multimercado têm uma missão clara: navegar entre vários mercados e extrair o melhor de diferentes ativos

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Foto da tela de um celular com o aplicativo do C6 Bank aberto na parte de C6 Invest

Os fundos multimercado têm uma missão clara: navegar entre vários mercados e extrair o melhor de diferentes ativos para entregar a melhor rentabilidade possível ao investidor. Enquanto outras classes têm limites de concentração definidos (fundos de ações, por exemplo, precisam ter pelo menos 67% do portfólio em ações), aqui há uma maior liberdade de gestão.

Esses fundos podem investir em renda fixa, câmbio, ações, ativos no exterior. E até usar derivativos para alavancagem da carteira. Tudo para perseguir metas mais arrojadas de retorno. O combinado não sai caro: basta que a política de investimento esteja clara no regulamento e, ao assinar o termo de adesão, o investidor saiba bem onde está entrando.

As possibilidades são tão amplas que não é difícil o investidor se sentir um pouco perdido. Ele até consegue entender que a vocação desses produtos combina com a diversificação, um norte que toda carteira equilibrada deve ter.

Mas montar uma carteira que faça sentido são outros quinhentos: se todos esses produtos são versáteis, polivalentes, como escolher os mais adequados? E, se por definição um fundo multimercado já traz dentro de si uma ideia de diversificação, pois olha para vários mercados, qual o sentido de comprar vários produtos dessa mesma classe? Um só já não basta? Vamos entender isso melhor.

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O fundo multimercado pode ter uma diversidade de operações. Mas seu comportamento reflete a visão que a equipe daquela gestora tem do mercado. Se ela acredita que as ações vão se valorizar, ou o dólar vai subir, vai posicionar o fundo de acordo com essa visão.

Aqui, também vale a diversificação. Se você investe em mais de um multimercado, um pode errar e o outro pode acertar – e compensar a perda de rentabilidade do primeiro.

Essa diversificação traz um retorno mais saudável e menos volátil para o portfólio, diminuindo o viés emocional da tomada de decisão.

Outro ponto importante é que, dentro da classe dos fundos multimercado, há muitas subdivisões. São os diversos tipos de estratégia que podem ser seguidos pelo gestor, e que diferenciam uns fundos dos outros.

E quais são os tipos de estratégia possíveis?

Entre as várias possibilidades, talvez a que melhor corresponda ao senso comum do que seria um fundo multimercado é a estratégia Macro. Esses fundos operam em diversas classes de ativos (renda fixa ligada a juros ou inflação, renda variável, câmbio), baseando suas alocações em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos.

Nos fundos multimercado de Trading, boa parte da rentabilidade vem de operações de compra e venda no curto prazo, especialmente de ações, embora eles possam operar outras classes de ativos também.

Já a estratégia Long & Short monta posições compradas e vendidas, ou seja, aposta ao mesmo tempo na alta de uma ação (operação long, comprada) e na baixa de outro papel (operação short, vendida) e a diferença entre essas duas posições é o resultado do fundo.

Há ainda a estratégia Juros e Moedas, que extrai ganhos de variações das taxas de juros, da inflação e do câmbio, sem exposição à renda variável; os fundos da categoria Livre, que não precisam se comprometer com nenhuma estratégia específica; e os fundos globais, geralmente com o sufixo Investimento no exterior, que alocam pelo menos 40% do patrimônio líquido em ativos fora do país.

Mas não vá pensando que essas definições são assim tão definitivas.

Como faço para saber se um fundo é adequado ao meu perfil e objetivos?

O primeiro passo é descobrir o nível de volatilidade a que esse fundo está exposto – e avaliar se você tolera o risco. A lâmina e o regulamento contêm informações que poderão ajudar.

Veja quanto o valor da cota oscilou ao longo do tempo. Isso permitirá identificar se o perfil de risco do fundo é mais conservador ou mais arrojado. Verifique os limites que ele pode ter em cada classe de ativo e se faz alavancagem. Essa operação, em que ele negocia quantias muitas vezes superiores ao valor do patrimônio, é de risco elevado.

Vale a pena olhar com carinho para a própria carteira para entender se o fundo em questão não é redundante diante de outros produtos que você já possui.

No C6 Bank, dá para investir em fundos multimercado pelo app. Acesse o app, toque em “C6 Invest”, em “Fundos”, filtre por “Fundos multimercado” e escolha o que preferir.

Ainda não está usando o C6 Bank? Baixe o app, abra sua conta digital, peça seu cartão sem anuidade (sujeito a análise) com a cor que quiser e aproveite um banco completo com tudo em um só app.

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