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Investir em ações: 3 coisas que você precisa saber

Existem três coisas que todo mundo que pretende investir no mercado de ações precisa saber antes de começar.

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Mulher negra com a mãos no teclado do notebook. Ela sorri, simbolizando a importância de aprender a como investir em ações.
Tire suas dúvidas antes de começar a investir em ações.

O mundo dos investimentos está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. E para você começar a investir em ações de forma consciente, separamos 3 temas fundamentais que podem te ajudar.

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1. Preço da ação

Quando você abre a sua plataforma de investimento, você consegue acompanhar o preço em que estão sendo negociadas várias ações.

Você pode encontrar uma ação sendo negociada a R$ 100 e outra na casa dos R$ 5. Mas isso não quer dizer que o valor de mercado da empresa que tem ação a R$ 100 é maior do que aquela com ações a R$ 5, por exemplo.

Neste caso, é importante lembrar que uma ação é um pedacinho do capital social de uma empresa. Mas que cada empresa emite uma quantidade diferente de ações.

Então, para definir o valor de mercado de uma empresa, é preciso multiplicar o número de ações emitidas pelo preço da ação. E também é importante analisar o histórico, o valor de mercado atual, e principalmente as perspectivas da empresa.

2. Tipos de ações

Existem dois tipos de ações:

  • Ações ordinárias (ON): conferem ao investidor o direito de voto nas assembleias da empresa. Ou seja, quem tem mais ON possui mais controle sobre a instituição a ponto de poder influenciar na tomada de decisões.
  • Ações preferenciais (PN): esse tipo de ação não confere direito ao voto. Entretanto, elas têm preferência no recebimento de dividendos.

Você pode diferenciar essas ações pela nomenclatura. As ações ordinárias têm códigos de negociação terminados em 3, como a PETR3, uma ação ordinária da Petrobras.

Já as ações preferenciais são identificadas pelo numeral 4 no fim da sigla, como a PETR4, uma ação preferencial da Petrobras. Sim, uma mesma empresa pode ter os dois tipos de ações.

3. Como funcionam os impostos

Todo investidor iniciante na bolsa precisa entender como funciona a tributação do investimento em ações.

Existem duas formas de obter renda ao investir em ações:

  1. Recebendo parte do lucro das empresas em que você investiu
  2. Vender as ações por um preço maior do que você pagou

Mas o que nem todo mundo sabe é que para cada renda existe uma tributação diferente. Vamos começar pelos valores pagos pela empresa aos acionistas, os dividendos e os JCP (Juros sobre Capital Próprio).

Dividendos e JCP

Os dividendos representam a distribuição de uma parte do lucro líquido dessa empresa. Isso significa que desse valor, os impostos já foram pagos pela empresa. E por esse motivo, o valor recebido pelo investidor é isento de IR na pessoa física.

Já os JCP representam a distribuição de uma parte do lucro bruto da empresa. Neste caso, o valor pago aos acionistas tem uma tributação definitiva de 15% retido na fonte.

Oscilação de preço

Mas se a sua receita é gerada com a oscilação de preço em suas negociações, o pagamento de impostos é diferente. Lucrar vendendo ações por um preço maior do que você pagou é conhecido como ganho de capital. Você precisa declarar esse ganho de capital, e pagar imposto de renda de 15% sobre ele.

Entretanto, esse pagamento deve ser feito apenas por investidores que em um mês venderam acima de R$ 20 mil em operações normais, considerando todas as ordens de venda feitas do primeiro ao último dia do mês. E o pagamento desse tributo deve ser feito via DARF (Declaração de Arrecadação de Receitas Federais) até o fim do mês seguinte.

Além disso, caso o investidor tenha prejuízo acumulado de operações realizadas no passado, é possível usar essas perdas para compensar ganhos futuros e diminuir a tributação.

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