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Investir no exterior: faz sentido para você?

Antes de começar a aplicar o seu dinheiro, conheça algumas características dessa operação

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Mulher branca mexendo em um notebook avaliando se faz sentido investir no exterior. Está sentada em uma poltronas branca, ao fundo encontra-se uma janela ampla.

Ter investimentos fora do Brasil sempre foi uma possibilidade limitada a grandes fortunas. Porém, algumas corretoras vêm acenando para a pessoa física com a possibilidade de começar a investir no exterior com quantias menores.

Ao mesmo tempo, existem soluções para dar exposição internacional ao portfólio sem ter que enviar recursos para fora do país. Elas incluem produtos como BDRs, que representam ações de empresas estrangeiras, além de fundos de investimento que têm parte da carteira composta por ativos no exterior.

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A primeira pergunta a se fazer é se o primeiro caminho, velho conhecido dos grandes patrimônios, também faz sentido para quem não tem tanto dinheiro assim para investir.

Deve-se considerar que, para fazer o envio dos recursos, paga-se de cara IOF de 1,1%, ou 6,38% quando se usa o cartão de crédito. Isso sem falar nos custos da compra de dólar e da manutenção da conta.

Sendo assim, você precisa de valores maiores para ter poder de barganha no fechamento do câmbio.

Fundos de investimento

Para quem não é investidor qualificado (ou seja, tem menos de R$ 1 milhão em investimentos), a instrução 555 da CVM só permite o acesso a fundos que tenham até 20% da carteira em ativos internacionais.

Uma das vantagens de investir via fundos é a chance de diversificação com baixo custo, já que o capital investido será pulverizado entre tudo aquilo que o gestor colocou na carteira.

BDRs

Outra possibilidade para o pequeno investidor é a compra de BDRs, recibos de ações estrangeiras vendidos pela B3 no Brasil. Eles conferem ao titular os mesmos direitos que os portadores dos papéis das empresas possuem.

O horizonte de prazo desse tipo de investimento deve ser longo. Lembrando que, neste caso, é preciso conhecer bem o mercado lá fora e fazer uma análise maior dos fundamentos dessas empresas.

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