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Leitura de 7 min

Mesada educativa: entenda como começar, quais valores e frequência

A mesada educativa é uma prática de educação financeira em que um valor é dado periodicamente para uma criança para que ela comece a aprender a lidar com dinheiro e o mundo das finanças.

Atualizado em

Mãe dando mesada educacional para filha
Como dar uma mesada educativa?

mesada educativa é uma prática de educação financeira usada por muitos pais e responsáveis. É uma forma simples de fazer com que crianças aprendam desde cedo a administrar as próprias finanças, especialmente no longo prazo.

Porém, apenas dar dinheiro, sem ter uma boa conversa anteriormente, pode trazer resultados bastante negativos na educação. Assim, a mesada precisa focar no desenvolvimento infantil e no preparo deles para situações futuras. Afinal, para os responsáveis, ter a segurança de que os pequenos saberão se virar lá na frente é muito importante.

Neste post vamos explicar sobre como dar a mesada educativa de forma eficaz, a aproveitando como um instrumento de educação financeira infantil.

Abaixo, conheça tópicos que serão tratados a seguir:

  • O que é a mesada educativa?
  • A importância da mesada educativa
  • Regras da mesada educativa
  • Quanto dar de mesada para crianças?
  • Mesada semanal, quinzenal ou mensal?
  • C6 Yellow: use a tecnologia a seu favor

Leia mais conteúdos que podem ajudar pais e responsáveis a inserir a educação financeira na vida de jovens e crianças:

O que é a mesada educativa?

A mesada educativa é uma prática de educação financeira infantil. Nesse método, um valor é dado periodicamente a uma criança com o objetivo de ensiná-la a lidar com o dinheiro desde cedo. Normalmente, pais e responsáveis delimitam a frequência, que costuma variar entre mensal, quinzenal ou semanal, e o valor.

o que é mesada educativa  mulher negra com uma criança abraça e apoiada em suas costas na praia
Leia sobre a importância da mesada educativa.

A importância da mesada educativa

Desejos de consumo não são exclusividade dos adultos. Crianças e adolescentes também anseiam por diversos objetos e experiências. Entretanto, muitos pais apenas compram esses bens e não aproveitam a oportunidade educacional por trás dessas situações. E, quando todas as vontades são atendidas, a criança pode sentir que consegue ter qualquer coisa, sem se preocupar com uma eventual escassez de dinheiro.

Segundo pesquisa Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank, somente 21% dos brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet tiveram educação financeira durante a infância. Assim, a mesada educativa pode ser parte importante para resolver essa questão. Já que é planejada, calculada e vem com o intuito de educar. Ou seja, ela vai além de uma quantia que a criança pode gastar como preferir.

 A mesada educativa incentiva o jovem a: 

  • Equilibrar despesas;
  • Aprender a poupar para o futuro quando quer comprar algo mais caro;
  • Entender a realidade financeira do contexto em que vive;
  • Compreender que não é possível ter tudo o que quer e, consequentemente, fazer escolhas entre o que deseja e o que realmente precisa.

Além disso, a mesada pode ser uma introdução ao mundo econômico. Segundo o estudo O significado da mesada para pais de crianças e adolescentes, publicado na Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, no futuro, ter essa base estruturada, pode facilitar a compreensão de conceitos como o crédito e lucro.

Regras da mesada educativa

A verdade é que não há regra para valores nem idade obrigatória de começo. Cada criança é diferente, assim como a realidade de cada família. Dessa forma, cabe ao responsável avaliar o que é mais razoável. Para começar, estabelecemos alguns pontos norteadores:

regras da mesada educativa - pai e filho brincando com cachorro na sala de estar, a criança de um black power
Elabore as regras a partir do contexto em que a criança vive.
  • A mesada educativa precisa estar de acordo com a faixa etária de cada criança e orçamento familiar;
  • É recomendado não fugir do valor recebido por outros jovens do mesmo convívio;
  • A prática deve estar alinhada ao ensino de noções de educação financeira como: o significado de poupar, o que são dívidas, compras impulsivas e a diferença entre desejo e necessidade;
  • Opte por uma quantia que incentive seu filho a guardar o dinheiro para alcançar objetivos;
  • Estipule uma frequência para estabelecer a noção de tempo para os mais novos;
  • Acompanhe os gastos da criança, mas sem controlá-la para não desestimular a autonomia;
  • Quanto mais velha a criança e adolescente, maior pode ser o valor despendido;
  • Converse abertamente com as crianças sobre dinheiro e despesas familiares.

Procure, também, não ceder a pedidos por mais dinheiro. A ideia não é criar uma espécie de sistema de crédito familiar, em que a criança sente que pode recorrer aos pais para sustentar gastos excessivos, mas sim incentivar uma boa organização financeira.

Quanto dar de mesada para crianças?

A diferença entre a mesada educativa e a comum está no método. Para que ela funcione é importante, primeiro, entender o contexto familiar, o que significa considerar a situação financeira do lar em que vivem. O próximo passo é estipular uma quantia razoável, então, considere:

  • Gastos da criança: uma boa ideia é somar as despesas ligadas ao filho (lanche, passeios, jogos, entre outros) e dar como mesada um percentual do resultado. Assim, você incentiva a criança a lidar com o conceito de economia ao mesmo tempo em que a ensina reconhecer o valor do dinheiro, para assim entender que este não é um recurso sempre à disposição;
  • Idade: os gastos e desejos aumentam com o tempo, de modo que é pouco recomendado começar com um valor muito alto;
  • A média que amigos próximos recebem: o contexto em que os jovens estão inseridos também é um importante termômetro. Não é ideal que ele ganhe muito mais que os colegas próximos. De modo que é interessante entrar em contato com os pais deles e entender a dinâmica que estabeleceram;
  • Se você tem mais de um filho: é fundamental estipular um montante que não pese muito no orçamento. Além disso, quando há diferença de idade, é comum que os mais velhos recebam um valor maior;
  • Acréscimo no valor no futuro: conforme os anos avançam, a autonomia, as responsabilidades e necessidades também aumentam.

Mesada semanal, quinzenal ou mensal?

A sugestão sobre periodicidade é entender: qual a percepção de tempo da criança, o impacto do valor nas despesas do mês, a noção de cálculo de quem recebe e os combinados estabelecidos entre a família.

Aqui, separamos algumas dicas que podem ajudar na escolha da frequência.

  • Semanal: crianças mais novas costumam receber menos e têm uma percepção de tempo diferente, o que faz a quantia semanal a mais recomendada. Assim, elas conseguem identificar que estão guardando ou recebendo dinheiro com certa frequência. E fica mais fácil para os pais criarem a relação entre tempo, gastos e economia;
  • Quinzenal: a mesada quinzenal pode se relacionar com tarefas realizadas em casa e na escola. E a partir dos 7 anos os filhos já estão com a percepção de tempo definida;
  • Mensal: a mesada mensal pode funcionar a partir da pré-adolescência. Já que normalmente eles recebem quantias mais altas e têm noções de cálculo mais complexas.

Como dar uma mesada educativa?

Crianças entre 3 e 4 anos ainda estão aprendendo o significado de dinheiro. Assim, elementos como cofrinhos e jogos podem ser os primeiros contatos que elas têm com a economia. Normalmente, as moedas são mais recomendas, uma vez que podem ter um significado mais lúdico. Já as cédulas podem passar a ser inseridas conforme os filhos crescem e criam autonomia.

Agora, com a tecnologia, contudo, é possível encontrar formas mais práticas de dar dinheiro. Os cartões para crianças e adolescentes são boas alternativas, por exemplo. Assim, é possível introduzi-las ao mundo digital das finanças e explicar como uma transferência Pix funciona, por exemplo.

C6 Yellow: use a tecnologia a seu favor

No C6 Bank você pode incentivar e colocar em prática a mesada educativa com a conta C6 Yellow. Além de enviar a mesada através do app, jovens e adolescentes podem investir o dinheiro que recebem em um CDB Liquidez Diária. Além disso, os pais também podem acessar os gastos dos filhos e o extrato da conta. E mais: são notificados sempre que uma compra é feita.

Com a conta C6 Yellow seu filho também pode:

  • Ter um cartão de débito com cor e nomes personalizáveis,
  • Fazer transferências e pagamentos via Pix;
  • Sacar em caixas eletrônicos;
  • Acessar informações sobre educação financeira direto no app e muito mais.

Agora você já sabe como trazer a educação financeira para a vida do seu filho de forma leve e descontraída. Conte com as soluções da conta C6 Yellow para tornar a primeira experiência dos jovens com dinheiro ainda mais rica.

Ainda não está usando o C6 Bank? Baixe o app, abra sua conta digital, peça seu cartão sem anuidade (sujeito a análise) com a cor que quiser e aproveite um banco completo com tudo em um só app.

Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.