Leitura de 3 min

O que é blockchain?

Conheça a tecnologia que surgiu como um dos pilares para tornar realidade transações com criptoativos

Atualizado em

homem mexendo analisando a tela do computador simbolizando alguém fazendo pesquisando sobre o que é blockchain
Conheça a blockchain, a tecnologia que tornou possível transações com criptomoedas

A blockchain nasceu em 2008 junto com o Bitcoin (BTC), porém até hoje é um dos pilares da primeira criptomoeda do mundo.

Essa tecnologia tornou e ainda torna possível transações com moedas digitais, além de abrir caminho para outras aplicações, como a criação de contratos inteligentes.

Relacionadas:

O que é a blockchain?

Imagine um grande banco de dados compartilhado. Agora imagine que ele registre as transações do usuário. Conseguiu imaginar? Bom, isso a blockchain.

Ela é responsável por guardar informações como a quantidade de criptomoedas transferidas entre os usuários, identificação (endereço digital) de quem enviou e quem recebeu os valores, data e hora das transações.

A grande diferença da blockchain como a do BTC para os bancos de dados tradicionais é que não há nenhum controle por autoridades, como bancos e governos. O sistema foi construído de forma que os participantes fossem os controladores e auditores.

Um fato muito interessante é que há uma cópia da blockchain nos computadores de todos os envolvidos. Portanto, cada membro, seja no Brasil, Estado Unidos ou Japão, vê a mesma informação quando acessa o sistema.

Além disso, todos os dados da blockchain são imutáveis. Ou seja, assim que as transferências forem validades e registradas, elas se tornam eternas e não podem ser alteradas.

Como funciona a blockchain?

Blockchain, em tradução livre, significa “corrente de blocos” e seu funcionamento remete justamente a isso.

Funciona assim: o usuário 1 envia um Bitcoin para o 2, essa transferência fica registrada dentro de um bloco de informação. Assim que ele fica cheio de transações, é “selado”, ganhando uma espécie de carimbo com data e hora, chamado de timestamp, e sendo “empacotado” com um identificador, o hash.

O usuário 2, quando recebe o Bitcoin, passa parte do valor para o usuário 3. Essa transferência, por sua vez, será colocada em um novo bloco, criado na sequência do anterior. Além disso, ele vai receber também um identificador próprio, porém terá um “pedaço” da transação entre 1 e 2.

Portanto, na prática, todo novo bloco criado na blockchain guarda uma informação anterior, formando uma longa cadeia.

Quais os tipos de blockchain?

Há centenas de modelos de blockchain, porém existem dois grupos básicos. São eles as públicas e privadas.

Blockchains públicas

Neste tipo da tecnologia, qualquer um pode entrar. Isso significa que todos podem ver as movimentações e não há uma entidade central controlando as informações e ditando as regras. Alguns exemplos são as redes do Bitcoin e do Ethereum.

Blockchains privadas

Criadas com o boom das criptomoedas, por empresas e governos. Essa categoria de blockchain possui uma entidade central que controla quem pode participar, as informações e as regras.

Este modelo da tecnologia é indicado para quem quer utilizar parte dos benefícios da tecnologia, mas necessitam de privacidade.

Blockchain posso confiar?

A segurança da blockchain varia de acordo com a força computacional. Por isso, quanto maior o volume de servidores conectados à rede e quanto mais distribuída ela for, fica mais difícil de violar a sequência de bloco registrados.

A blockchain do Bitcoin, por exemplo, é formada por blocos, os quais devem estar conectados com o anterior, formando uma corrente. Esse mecanismo impede que hackers façam alterações na rede e modifiquem valores.

Ainda não está usando o C6 Bank? Baixe o app, abra sua conta digital, peça seu cartão sem anuidade (sujeito a análise) com a cor que quiser e aproveite um banco completo com tudo em um só app.

Leia também: Declaração IR 2022: tire todas as suas dúvidas