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Quanto custa fazer faculdade?

Fazer um ensino superior não é barato, mas com um bom planejamento financeiro é possível tornar realidade esse sonho

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Mulher negra de fone de ouvido pesquisando no computador quanto custa fazer faculdade

Muitos brasileiros sonham com a realização de um ensino superior, mas não têm a certeza de que conseguirão arcar financeiramente com os custos. Afinal, quanto custa fazer faculdade?

Neste post, vamos falar um pouco sobre esse assunto, trazendo informações sob os dois pontos de vista: o de quem quer fazer faculdade e o dos pais que desejam planejar o futuro dos filhos. Confira a seguir.

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Quanto custa fazer faculdade?

Gastos com o ensino superior podem ser bastante elevados. Não há preço fixo para fazer faculdade, considerando que entram na equação fatores como o curso de escolha, a instituição, o estado e cidade em que será feita a graduação, entre outros.

Para fazer um curso de Medicina, por exemplo, a mensalidade média gira em torno dos R$ 6,6 mil por mês, segundo levantamento do Guia do Estudante. Já o curso de Direito, também muito procurado por quem pensa em fazer faculdade, custa cerca de R$ 1,2 mil mensais.

Alguns podem dizer que o alto preço se deve à alta concorrência característica dessas graduações, mas este não é necessariamente o caso. O curso de Biblioteconomia, por exemplo, tem uma procura menor, mas ainda conta com uma mensalidade média de R$ 850. De forma geral, será necessário juntar dinheiro para a faculdade, em maior ou menor quantidade.

Quero fazer faculdade: como administrar meu dinheiro?

Para conseguir pagar um curso de ensino superior, é necessário planejamento, acima de tudo. Nesse sentido, o primeiro passo é organizar as finanças. Entenda de onde vem e para onde vai o seu dinheiro, crie um fluxo de caixa pessoal e registre todas suas transações, tanto de entrada quanto saída de capital.

Vale a pena, ainda, separar suas despesas entre fixas e supérfluas, e começar a pensar em maneiras de cortar despesas que forem desnecessárias. Quando essas atitudes forem adotadas, você terá uma visão global das suas finanças e, principalmente, do dinheiro disponível.

A partir daí, é hora de poupar. A quantidade a ser poupada irá variar de acordo com seus objetivos, mas de forma geral deve-se buscar uma situação de equilíbrio, em que você tenha a segurança de que conseguirá arcar com as despesas futuras.

É possível começar com uma meta menor, como ter dinheiro suficiente para pagar seis mensalidades antes de começar o curso, e então ir adaptando seu planejamento com o decorrer do tempo.

Busque bolsas e programas de financiamento

Para quem deseja fazer faculdade no curto ou médio prazo, essa também é uma boa alternativa a se levar em consideração. Existem diversas opções de bolsa disponíveis, com diferentes condições de adesão.

Consulte também financiamentos estudantis, empréstimos dados com a finalidade de pagar mensalidades do curso.

Alguns desses programas são bastante conhecidos, como o Fies ou o Prouni, mas muitas instituições também contam com sistemas próprios — por isso, pesquise bastante.

Quero juntar dinheiro para a faculdade dos filhos: como me planejar?

Nesse caso, o planejamento terá um prazo mais longo. A organização das finanças continua sendo um primeiro passo essencial, sendo necessário levar em conta gastos atuais e estimativas do custo médio da faculdade, bem como da renda que você terá no futuro.

No entanto, as formas de poupar dinheiro são um pouco mais amplas. Uma boa opção é a de investir. Existem diversas opções, com diferentes riscos, rentabilidades e prazos de resgate. O ideal, portanto, é escolher um ativo que concilie esses dois fatores com o prazo que você tem — no caso, o tempo até seu filho começar o ensino superior.

Opções de investimento para pagar a faculdade dos filhos

Para quem não está disposto a arcar com riscos mais elevados, o Tesouro Direto é uma opção de baixo custo e sem risco de crédito, embora tenha uma rentabilidade também menos robusta.

Fundos de previdência, por sua vez, são uma opção mais voltada ao médio e longo prazo que, além de tudo, conta com isenção do IR. No entanto, trata-se de uma opção mais complexa, sendo necessário estudar bastante a decisão e tomar cuidado com eventuais taxas.

Quem tem um perfil mais arrojado pode optar, ainda, por fundos de investimento, modalidade na qual você deixa por conta de um gestor a administração do seu dinheiro. É uma alternativa ainda mais complexa, exigindo também a montagem de uma carteira de investimentos, mas com possibilidade de maiores retornos no futuro.

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