Em um país com milhões de desempregados, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e todo detalhe importa: desde a forma como o currículo é escrito até a forma como o candidato se porta frente aos recrutadores.
Uma coisa que muita gente não se dá conta é que algumas atitudes inconscientes podem fazer com que ela se sabote durante o processo seletivo – ou até mesmo antes dele começar – e perca a vaga dos sonhos por insegurança.
Uma pesquisa feita pelo LinkedIn mostra que 48% dos desempregados já deixaram de se candidatar em até cinco oportunidades que queriam por sentirem que não tinham as habilidades necessárias e 49% se sentiam em desvantagem em relação a outros concorrentes desde a hora da candidatura.
Mas afinal, por que os candidatos se sabotam?
O medo do novo e essa insegurança frente a um mercado altamente competitivo, além da pandemia, que colocou um ingrediente a mais para o emocional, provocam a autossabotagem sem que o candidato perceba.
A maioria das pessoas, desesperadas em busca de uma vaga, enviam muitos currículos para posições que não correspondem ao perfil, levam muitos “nãos” e começam a ficar frustradas para as próximas tentativas.
Como não deixar isso acontecer
A orientação é que os candidatos foquem em autoconhecimento e autodesenvolvimento. Para o primeiro, o conselho é identificar todos os pontos fortes e fracos e, a partir deles, criar uma estratégia de ação para melhorar o que precisa e valorizar o que já é positivo.
Já o autodesenvolvimento é a busca por mais conhecimento, por meio de treinamentos, cursos e informações gerais sobre a área que deseja trabalhar e também sobre o mercado de trabalho.
Entender que o processo seletivo é bem mais complexo do que o anúncio da vaga também ajuda a evitar a sabotagem. O anúncio tem um caráter mais amplo, mas várias características são analisadas durantes as próximas fases do processo. Por isso, se cumprir os pré-requisitos, mande o currículo sem medo.
Se a pessoa não for chamada para a vaga, deve encarar como uma oportunidade de aprendizado para as próximas. Ninguém gosta de ouvir “não” em um processo seletivo. Quem recebe muitos retornos negativos pode ficar desanimado, mas jamais deve demonstrar isso aos recrutadores.
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Quando buscar ajuda?
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Como identificar o que é sabotagem ou se a vaga não é para você?
Por meio da lista de pré-requisitos do anúncio. Normalmente os empregadores informam quais as características essenciais aos futuros funcionários e as desejáveis.
Quando o candidato não preenche os obrigatórios, não vale a pena mandar o currículo – agora, quando o problema são os desejáveis, vale a pena enviar mesmo assim.
Se você cumpre os requisitos e está em dúvida se deve mandar ou não, provavelmente é um caso de auto sabotagem.
As empresas hoje não procuram necessariamente quem preenche 100% do perfil. O candidato que cumpre já está pronto para o próximo nível, ele não está mais apto para a vaga. Se aplique para a posição, que você vai testar e perceber se a vaga é para você durante o processo.
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