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Você sabe o que é B3? Descubra no post 

B3 é a abreviação para Brasil, Bolsa, Balcão e é a sigla da bolsa de valores brasileira

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Homem de cabelo cacheado pesquisando no celular o que é B3

A B3, bolsa de valores brasileira, é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo. Com atuação em ambiente de bolsa e balcão, além de sociedade de capital aberto, ela integra os índices Ibovespa, IBrX-50, IBrX e Itag, entre outros.  

Dentre os principais valores da B3 estão a tomada de decisões mirando o longo prazo e a valorização da diversidade de opiniões. A bolsa também se preocupa em se posicionar no lugar dos clientes para entender suas necessidades e antecipar soluções, com a solidez e credibilidade operacional, e com a criação de um ambiente perfeito para as pessoas se desenvolverem.  

Pensando em explicar melhor o que é a B3, como ela funciona, quais os seus índices e ativos, o C6 Bank preparou este texto. Nele, você encontrará as respostas para as seguintes questões: 

  • O que significa a sigla B3? 
  • Como funciona a B3? 
  • Qual a diferença entre Bovespa e B3? 
  • Quais os índices da B3? 
  • Qual o horário de funcionamento da B3? 
  • É seguro investir pela B3? 
  • Qual o valor mínimo para investir na B3? 
  • Quais ativos podem ser negociados na bolsa de valores do Brasil? 
  • Como investir na bolsa de valores com o C6 Bank? 

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O que significa a sigla B3? 

A B3 é a bolsa de valores brasileira e seu nome é uma abreviação para Brasil, Bolsa, Balcão. Podendo também ser representada pela letra B elevado à terceira potência (B³). Apesar de sua longa história, ela surgiu com esse nome em 2017 apenas. 

A bolsa brasileira já existia desde os anos 1890, mas foi em 2017 que ocorreu a fusão entre a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa) e a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), ganhando assim uma nova nomenclatura.    

Vale aqui explicar que a Cetip, criada em 1984, era uma empresa de capital aberto na bolsa, com o objetivo de integrar operações e atividades no mercado financeiro. Ou seja, ela operacionalizava títulos de renda fixa e ativos financeiros. Já a BM&F Bovespa foi criada em 2008 após a fusão entre Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). 

Dessa forma, é possível concluir que as duas empresas, mesmo que separadamente, eram essenciais para o mercado financeiro e de capitais. Por isso, para fortalecer a atuação das duas, houve a fusão.    

Apesar da possibilidade de a junção das duas empresas se tornar prejudicial ao mercado, já que elas poderiam monopolizar ainda mais um setor extremamente concentrado, a fusão foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). No dia 22 de março de 2017, portanto, surgiu a B3. 

Como funciona a B3? 

A principal função da B3 é garantir o funcionamento da bolsa de valores. Ou seja, todas suas ações são pensadas para criar um ambiente para negociações e, assim, oferecer mais segurança e liquidez para comprar e vender os valores mobiliários. 

Além disso, também é de responsabilidade da bolsa brasileira fornecer oportunidades para empresas de capital fechado se tornarem companhias de capital aberto, colocando as ações em circulação no mercado acionário. Este processo recebe o nome de Initial Public Offering (IPO, na sigla em inglês).       

Outra função da B3 é oferecer o mercado de balcão, responsável pela negociação de todos os ativos que não têm permissão e que não são negociados na bolsa de valores. É nele que ocorre a negociação de ações, títulos de renda fixa, commodities e outros tipos de contratos de negociações futuras.   

A custódia e liquidação também é uma responsabilidade da bolsa brasileira. Ou seja, ela deve registrar, armazenar e publicar informações relacionadas aos ativos negociados nos mercados. Dessa forma, fica também em sua responsabilidade liquidar os pagamentos das operações e custodiar os investimentos detidos pelos investidores, garantindo mais segurança nas negociações.   

Por fim, é também função da B3 a concessão de certificações para profissionais do mercado relacionadas ao Programa de Qualificação Operacional (PQO). Ele oferece conhecimentos em áreas como compliance empresarial, gestão de risco, custódia e cadastro. 

Qual a diferença entre Bovespa e B3? 

Bovespa foi o nome dado, em 1935, à Bolsa Livre, a Bolsa de Valores de São Paulo. No ano de 2000, ela foi integrada a outras nove bolsas de valores ativas na época de diferentes estados. Em 2008, como citado anteriormente, a Bovespa se fundiu à BM&F.  

Hoje em dia, Bovespa dá nome ao principal índice de desempenho da B3, o Ibovespa. Ele é responsável por medir a performance de uma seleção com 88 ações de companhias com maior volume de negociações na bolsa (veja quais são aqui). Ou seja, o índice serve como um dos principais termômetros do mercado acionário brasileiro. 

É possível concluir, portanto, que Bovespa é o nome referente à antiga bolsa de valores, que foi absorvida em uma série de fusões até virar a B3. Já o Ibovespa é o principal benchmark do mercado brasileiro, composto por diversas ações dentro de um universo de mais de 400 papéis listados na bolsa brasileira.  

Quais os índices da B3? 

Os índices da bolsa de valores brasileira são uma ótima maneira de medir a variação das ações negociadas no mercado. Para isso, existem diferentes modelos dedicados a carteiras teóricas de papéis de empresas específicas.   

Além do Ibovespa, principal índice do mercado, há outros quatro que são utilizados com frequência: 

  • Índice de Small Caps (SMLL): analisa companhias de menor valor de mercado (entre R$200 milhões e R$2 bilhões) na bolsa, que são consideradas mais arriscadas para investir, já que ainda estão em crescimento. Porém, vale ressaltar que elas são uma excelente estratégia para quem busca valorizações mais expressivas no longo prazo;  
  • Índice de dividendos (IDIV): composto por uma carteira de ações de empresas que são consideradas boas pagadoras de dividendos, ou seja, companhias que, na teoria,lucrativas, seguras, previsíveis e têm uma tendência a apresentar ótima rentabilidade. Dentre as empresas que compõem este índice estão a Taesa (TAEE11) e a Energias do Brasil (ENBR3). 
  • Índice Brasil (IBrX 100): engloba as 100 ações mais negociadas na bolsa brasileira. Ou seja, independentemente do valor de mercado, quanto mais negociada a empresa é, maiores as chances de integrar o índice. Uma vez parte do IBrX 100, são analisados o valor de mercado de parte das ações em livre negociação na B3. Dentre os exemplos de companhias que integram este índice estão as Lojas Renner (LREN3) e a JBS (JBSS3). 
  • Índice financeiro (IFIN): tem como objetivo demonstrar, ao longo do tempo, o desempenho de ações de companhias que atuam no setor financeiro, como bancos, seguradoras, corretoras de seguros, gestoras de recursos e holdings de investimentos.       

Qual o horário de funcionamento da B3? 

Para quem deseja investir, é fundamental compreender o horário de funcionamento da B3, que se divide em diferentes etapas: 

  • Pré-abertura: momento em que o preço de um ativo é determinado, com base nas análises das ordens de venda das ações;  
  • Call de fechamento: ocorre 5 minutos antes do fechamento do mercado e interfere apenas no valor das ações que compõem algum índice da B3.    
  • After Market: oportunidade para investidores realizarem ajustes nas ordens ou para quem não conseguiu operar no pregão normal. Nele são negociadas apenas ações que compõem o Índice Bovespa e há limite de oscilação de 2% negativo ou positivo.  

Vale ressaltar que a bolsa abre somente em dias úteis. Além disso, seus horários de funcionamento são alterados, geralmente dos meses de novembro a março, para estarem em sincronia com as bolsas de Nova York.   

Confira os horários de negociação no site da B3.   

É seguro investir pela B3? 

Sim. É extremamente seguro investir pela B3. Isso porque ela é supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade ligada ao Ministério da Economia, responsável por regular e fiscalizar o mercado financeiro, promovendo assim mais transparência e segurança para todas as partes envolvidas na transação. Além disso, a única maneira de investir em renda variável no Brasil é através da B3. 

Vale reforçar que as bolsas de valores de todos os países possuem órgãos reguladores para assegurar o funcionamento correto. Portanto, se alguma companhia ou investidor descumprir alguma regra, ficará sujeito à investigação.  

Qual o valor mínimo para investir na B3? 

Não é possível afirmar um valor mínimo, isso porque ele dependerá do tipo de ativo escolhido e da quantidade. Há apenas algumas regras que devem ser seguidas pelos investidores.  

Para ações ofertadas no mercado à vista, por exemplo, só é possível comprar o lote. Digamos, por exemplo, que há um lote com 100 ações. Dessa forma, se a ação valer R$ 10, será preciso pagar R$ 1.000 para concluir a operação. 

Para empresas que são negociadas a um valor maior, há uma outra alternativa que é o mercado fracionário. Nele é possível comprar entre uma e 99 ações, porém há uma diferença no preço e sua liquidez pode ser menor. 

Além do valor das ações, há cobrança de impostos, como o Imposto de Renda, que deve ser pago dependendo do tipo de operação e valor negociado no mês.  

Operações “comuns”, como a compra e venda do ativo em dias diferentes, estão sujeitas à alíquota de 15% de IR sobre o lucro. Para operações do tipo day trade (compra e venda no mesmo dia), a alíquota do IR é de 20%. Este imposto deve ser pago sempre até o último dia útil do mês seguinte à venda das ações.  

Dessa forma, a declaração anual do IR serve apenas para registrar que a obrigação mensal foi cumprida e para compensar pequenas diferenças no cálculo do tributo. 

Há também os emolumentos, taxas cobradas pela B3. Eles são definidos pela própria bolsa de valores e apurados após o pregão, sendo descontados em operações diárias. Ou seja, o valor é proporcional ao volume negociado.  

Quais ativos podem ser negociados na bolsa de valores do Brasil? 

Quer descobrir no que é possível investir na bolsa brasileira? Confira a seguir: 

Ações 

Principal ativo negociado na B3, as ações são pequenas participações societárias. Portanto, quem possui mais papéis pode ser considerado sócio. Dessa forma, o investidor passa a ter direito a parte da distribuição de lucros da companhia, conhecidos como dividendos. Ou seja, quanto mais ações de uma empresa a pessoa tiver, mais dividendos receberá. 

Exchange Traded Funds (ETFs) 

Os ETFs são fundos de investimentos com cotas negociadas na bolsa de valores. Seu grande diferencial é o fato de que replicam um índice de referência, como o Ibovespa, por exemplo. Além disso, as cotas desse tipo de fundo são negociadas como em um pregão da bolsa, ou seja, o desempenho reflete a performance da cesta de ativos contemplada.  

Vale ressaltar que os ETFs podem ser divididos em duas modalidades: renda fixa e renda variável. Saiba mais: 

  • ETFs renda fixa: replicam índices formados, majoritariamente, por títulos públicos, independente dos prazos médios de vencimento; 
  • ETFs renda variável: mais numerosos e populares no mercado. Dentre as opções estão ETFs de ações, moedas, commodities, criptomoedas, temáticos, etc.   

É possível concluir, portanto, que os ETFs são fundos passivos, nos quais o gestor não necessita fazer uma estratégia específica, precisando apenas replicar a cesta de ativos de um índice. Além disso, eles costumam ter taxas menores e se beneficiam de um aumento generalizado no mercado que acompanham.  

Fundos imobiliários (FIIs) 

Um dos investimentos mais democráticos da bolsa de valores brasileira. Isso porque é possível adquirir um pequeno pedaço dos imóveis comerciais com menos de R$ 100. Dentre as opções de investimentos estão shoppings centers, prédios comerciais, hotéis e galpões logísticos.   

Além disso, com a aquisição de parte do imóvel, o investidor passa a ter direito ao rendimento auferido das propriedades. Ou seja, todo mês os FII distribuem aos cotistas cerca de 95% dos rendimentos líquidos obtido nos aluguéis.  

Como investir na bolsa de valores com o C6 Bank? 

Para investir na bolsa de valores com o C6 Bank é fácil. Basta ter o aplicativo do banco baixado. E o melhor: não há taxa de custódia ou corretagem. No C6 Invest o investidor encontra milhares de ativos entre ações, FIIs, ETFs e Brazilian Depositary Receipts (BDRs)

Para começar a investir na B3 através do C6 Bank, basta seguir o passo a passo: 

  • Entre no aplicativo do banco e acesse a área do C6 Invest. Lá você encontrará uma aba de “renda variável” e à esquerda poderá observar o ticker dos papéis disponíveis.
  • Escolha o ativo que deseja adquirir e decida se ela será ordinária ou preferencial.  
  • Na tela seguinte será possível analisar o último valor negociado e a variação do dia. Depois disso é só clicar em comprar.  

Uma dica para quem está começando a investir na bolsa brasileira é se atentar à quantidade de papéis que deseja adquirir. No aplicativo do C6 Bank é possível iniciar com a quantidade de 100 ações, já que várias são negociadas em lotes desta quantia. Porém, é possível diminuir este valor, tocando no sinal de menos localizado no lado direito do número de ações.  

Na tela final da compra, serão informadas todas as taxas cobradas pela transação. Porém, como no C6 Bank a taxa de corretagem é zero, há apenas a taxa da B3, que varia de acordo com a quantidade de papéis adquiridos. Para finalizar, envie sua ordem de compra para a bolsa. Quando algum vendedorvender as ações dele pelas condições propostas, a ação entrará para a carteira.  

Para acompanhar o andamento das negociações, basta verificar o menu principal do C6 Invest.    

Agora você conhece melhor tudo sobre a B3. Além de entender como foi criada, como é seu funcionamento, quais ativos estão disponíveis, você também já sabe como investir na bolsa brasileira através do app do C6 Bank.  

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