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ETF: o que são e como você pode investir

Os ETF são ativos que buscam replicar um índice de referência, configurando-se como boas opções para quem deseja diversificar a carteira

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Homem grisalho sentado diante de notebook concentrado pesquisando o que são ETF

Ao falarmos sobre investimentos aqui no blog do C6 Bank, um dos tópicos que abordamos com maior recorrência é a importância da diversificação. Essa prática permite que você reduza sua exposição a um único risco, ao mesmo tempo em que potencializa seus lucros sem precisar passar por cima do seu perfil de investidor para tal. Antes de diversificar, no entanto, é necessário conhecer os produtos disponíveis no mercado: neste post, vamos nos aprofundar um pouco mais nos Exchange Traded Funds, conhecidos popularmente como ETF.

No decorrer desse post, você vai encontrar uma série de informações sobre esse tipo de ativo. Entre elas, abordaremos os seguintes tópicos:

  • O que são ETF?
  • Tipos de ETF
  • Investindo em ETF na prática
  • Para qual perfil o ETF é recomendado?
  • Como declarar ETF no Imposto de Renda
  • Como investir em ETF com o C6 Bank?

Gostaria de ler mais sobre renda variável? Confira algumas matérias que separamos para você:

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O que são ETF?

Os ETF, sigla para Exchange Traded Funds (Fundos Negociados em Bolsa, em tradução livre) são, basicamente, fundos de investimentos cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores. O diferencial deles, no entanto, é que que buscam replicar um índice de referência.

Para entender o funcionamento desse produto, no entanto, é necessário conhecer primeiro a estrutura de um fundo de investimento. Saber investir da maneira certa não é tarefa fácil, e esse tipo de estrutura acaba representando uma forma mais centralizada de aplicar, em que os membros do fundo – cotistas – fazem suas aplicações de maneira conjunta, a partir das decisões e diretrizes estabelecidas por um gestor, de acordo com determinada política interna.

Existem fundos de renda fixa, renda variável, de ações, multimercados, cambiais, entre outros. Os ETF, no entanto, contam com algumas diferenças em relação às outras modalidades. A primeira é a já mencionada ligação a um índice de referência, como por exemplo o Ibovespa. Na prática, esse atrelamento significa que o gestor irá compor o ETF de maneira a comprar os mesmos papéis incluídos no índice em questão, nas mesmas proporções.

O segundo ponto é que, apesar de não serem ações, as cotas desse tipo de fundo são negociadas como se fossem no pregão da bolsa. O desempenho delas reflete de maneira muito próxima a performance dos papéis que contemplam.

Isso significa que sua rentabilidade também está fortemente atrelada ao ativo que ele busca replicar: se você investe em um ETF do Ibovespa, por exemplo, é bem provável que, caso o índice tenha alta de 5%, o ETF em questão também apresente variação muito próxima.

Tipos de ETF

Apesar de se dividirem em diversas subcategorias, é possível separar os ETF em duas grandes modalidades: os de renda fixa e os de renda variável.

Os primeiros desempenham o papel de replicar índices formados majoritariamente por títulos públicos, independentemente dos prazos médios de vencimento (curto ou longo prazo). Os de renda variável, por sua vez, são os mais numerosos e mais populares no mercado: há ETF de ações, moedas, commodities, criptomoedas, temáticos, etc.

Cada uma dessas alternativas conta, ainda, com variedade própria: os ETF de ações, por exemplo, podem ser de índices amplos, segmentados, setoriais, além de apresentarem opções no mercado local quanto no exterior.

Alguns ETF muito negociados atualmente no Brasil são, por exemplo, o iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11) e o It Now Ibovespa Fundo de Índice (BOVV11), que buscam replicar o Ibovespa. É possível citar, também, o iShares S&P 500 Fundo de Investimento – Investimento no Exterior (IVVB11) e o It Now SP&500 TRN Fundo de Índice (SPXI11), responsáveis pela reflexão do índice S&P500 Net Total Return. Por fim, vale notar também o iShares Small Cap Fundo de Índice (SMAL11), ETF que replica a performance do índice Small Cap.

Investindo na prática

Ao comprar um ETF de ações, você adquire uma carteira de investimentos com um portfólio de papéis diversificado. Os ETF mais negociados no Brasil, por exemplo, replicam a carteira que compõe o índice Ibovespa.

Além disso, também é possível investir em carteiras que replicam outros índices, ou até em investimentos temáticos. É importante lembrar, ainda, que os ETF não precisam ser necessariamente compostos apenas por ações, conforme comentamos anteriormente. O investidor tem a opção de aplicar em ETF focados em commodities e moedas, por exemplo.

Outra grande vantagem dos ETF é que o rebalanceamento da carteira e o reinvestimento dos dividendos são feitos pelo gestor do fundo, o que na prática é uma preocupação a menos para o investidor. Concluindo, os ETF são uma excelente alternativa para quem deseja criar uma carteira diversificada e com foco em longo prazo.

Para qual perfil os ETF são recomendados?

O perfil de investidor é uma das mais importantes questões quando o assunto é investir. Trata-se de um conceito que relaciona uma variedade de características de cada indivíduo: preferências, expectativas, horizonte de tempo, metas, tolerância a riscos, entre outras. Esse perfil é desenhado a partir do suitability, um questionário que busca entender todas essas questões a fim de designar os produtos mais adequados para esse investidor.

No caso dos ETF, já mostramos que há uma variedade de opções no mercado. Isso significa que não há um único perfil que se relacione a esse produto: um ETF de renda fixa, por exemplo, pode ser mais conservador. Já um de renda variável, por outro lado, talvez chame mais a atenção de alguém com perfil arrojado.

De forma geral, o recomendado é investir em ETF se você já tem alguma familiaridade com fundos de investimentos e, principalmente, se está buscando diversificar. A diversificação é uma prática que reforçamos muito aqui no blog do C6 Bank. Basicamente, seu objetivo é reduzir a exposição excessiva a um único tipo de risco, o que pode aumentar a volatilidade da sua carteira de forma indesejada.

Já com uma carteira diversificada, você não só reduz o impacto de eventuais desvalorizações dos produtos nos quais investe, mas também tem maior chance de compensar esses prejuízos com ganhos relacionados a outros ativos.

Como declarar ETF no Imposto de Renda

De forma geral, os ETF têm uma alíquota de 15% sobre os ganhos a ser recolhida no Imposto de Renda. Há uma exceção: os ETF de fundos imobiliários, que contam com um percentual de 20%. Além disso, mesmo que existam ETF de ações, tais fundos não possuem a isenção do IR oferecida a quem faz até R$ 20 mil em vendas na Bolsa mensalmente: esse benefício é restrito a quem transaciona ações de forma direta.

A declaração em si, por sua vez, é feita na ficha “Bens e Direitos” da declaração, dentro do grupo 7 (Fundos) e com o código “09 – Demais fundos de índice de mercado”. Você precisará informar o nome do ETF, bem como o CNPJ da instituição que o administra, o número de cotas que você possuía até o último dia do ano-calendário e o custo total dos ETF. 

Como investir em ETF com o C6 Bank?

Aqui no C6 Bank, estamos sempre pensando em maneiras de atender às suas necessidades e demandas – e não é diferente caso tal demanda seja investir em ETF. Para quem busca uma forma de fazer isso, apresentamos o C6 Invest.

O C6 Invest é um recurso disponibilizado pelo C6 Bank para investidores que buscam uma forma prática, rápida e personalizada de fazer suas aplicações. Tudo é feito através do nosso app – e para quem deseja investir em ETF, é possível fazer isso usando nosso home broker. O procedimento é simples:

  1. Primeiramente, abra o aplicativo do C6 Bank. Na página inicial, toque em “C6 Invest”;
  2. Em seguida, selecione “Self-service” e, na sequência, “Renda variável”;
  3. A partir daí, é possível filtrar as opções oferecidas por, entre outras categorias, “ETF”;
  4. Por fim, é só escolher o que você deseja adquirir e fazer seu aporte. Pronto!

Agora que você já está mais familiarizado com os ETF e compreende sua definição, tipos, tributação e como investir neles, gostaria de conhecer outros produtos de investimento? Aproveite para ler também os seguintes posts:

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