O dólar americano é uma das moedas mais importantes de todo o mundo, se não a mais relevante atualmente. Além de ser a que circula nos Estados Unidos, a maior economia do planeta, o dólar é tido como referência ao redor do globo, influenciando mercados e o desempenho de uma série de investimentos, tendo valor decisivo para várias transações comerciais.
Por mais que você provavelmente já tenha ouvido falar na moeda americana, há muitas outras informações relativas a ela que você talvez não conheça. Pensando nisso, o C6 Bank preparou este post a fim de trazer todas as informações que você realmente precisa saber sobre o dólar. Ao final da matéria, você terá aprendido:
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O dólar foi criado e instituído como unidade monetária padrão americana a partir da Lei da Moeda aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos em abril de 1792. Até aquele momento, as transações comerciais da região usavam amplamente o real de a ocho, moeda hispano-americana cunhada pelo Império Espanhol.
Já como nação independente, no entanto, os EUA se viram diante da necessidade de estabelecer uma moeda e um processo de cunhagem próprios, a fim de reafirmar sua autonomia em relação às metrópoles da época.
O real de a ocho, por sua vez, foi criado a fim de corresponder aos thalers alemães. Tratava-se de uma moeda feita com a prata extraída das minas da cidade de Joachimstal, tendo ficado conhecida como joachimstaler – ou, na versão mais curta, thalers. Com a imigração de alemães para os Estados Unidos, não demorou para que a pronúncia fosse se transformando até chegar ao termo inglês “dollar”.
Por conta dessa inspiração, a moeda hispano-americana ficou conhecida como “dólar espanhol”. O dólar americano, por fim, manteve o nome em função de sua já larga utilização na época.
Em todas as notas de dólar, consta a frase “In God We Trust”. Sua tradução é “Em Deus Confiamos”, e embora tenha sido introduzida posteriormente, foi oficializada na década de 60. Atualmente, é obrigatório que qualquer cédula ou moeda a contenha.
Além disso, a nota de um dólar também conta com três outras frases, desta vez em latim. São elas:
Por fim, em todas as cédulas há outros pequenos escritos mais ligados à burocracia de produção e segurança das notas, bem como à identificação de seu valor e o país a que pertencem.
Cada uma das cédulas de dólar americano contam com diferentes símbolos e personalidades em suas faces, homenageando pessoas e pontos importantes da história dos Estados Unidos.
A nota de um dólar é a mais repleta de simbolismos. No centro da sua parte frontal, há a imagem do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington. Já do outro lado da cédula, há uma série de símbolos:
Adicionalmente, há símbolos ligados à produção das cédulas, como o Selo do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Esses geralmente são usados para indicar onde a nota ou moeda foi produzida, bem como para atestar sua legitimidade.
As outras notas não contam com tantos simbolismos, mas trazem diferentes personalidades históricas, de acordo com a lista a seguir:
As moedas de dólar americano também contam com símbolos e características próprias. Elas seguem os seguintes padrões:
O dólar ganhou protagonismo principalmente a partir da segunda metade do século XX, após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Após a vitória junto aos aliados, os EUA emergiram do conflito como principal economia mundial e em posição de supremacia em contraste com uma Europa devastada.
Nesse sentido, a assistência dos americanos foi essencial para a reconstrução dos países mais afetados, e seus produtos ganharam grande espaço no mercado internacional.
Por conta disso, o dólar acabou ganhando um caráter internacional em função de sua circulação cada vez mais alta. A libra esterlina, hegemônica até aquele momento, foi substituída de forma tão intensa que a Inglaterra passou de credora a devedora dos Estados Unidos, após empréstimos e programas de ajuda econômica como o Plano Marshall.
O impacto da moeda americana pode ser sentido de diversas formas: preços de produtos e rendimentos de investimentos, por exemplo. Todos eles se relacionam de forma direta com a valorização ou desvalorização do dólar em relação às outras moedas, incluindo o real – isto é, a taxa de câmbio.
Há, ainda, o caso das commodities – produtos básicos como carne ou petróleo, por exemplo. Mesmo que o Brasil produza muitas delas, elas são negociadas em dólar por serem consideradas a mesma coisa em qualquer lugar. Por isso, oscilações na cotação têm influência direta sobre os lucros obtidos a partir da venda desses itens.
Para investidores, o impacto do dólar pode vir na forma de produtos específicos que acompanham o desempenho da moeda, como é o caso dos fundos cambiais. O mercado de ações também é bastante impactado: grandes exportadoras, com receitas na moeda americana e custos em real, por exemplo, costumam se valorizar em momentos de alta no câmbio.
Oscilações do dólar podem gerar inflação no Brasil e em outros países por conta da grande quantidade de produtos importados dos EUA e também por um aumento generalizado no custo de commodities, por exemplo.
Isso porque, por esse tipo de comercialização ser feita em dólares, qualquer desvalorização na moeda brasileira frente à americana pode tornar os produtos importados mais caros, independentemente do grau de complexidade deles. Isso serve tanto para produtos que necessitam deinsumos importados para serem fabricados, como os carros ou eletrônicos, quanto para itens básicos como alimentos.
A consequência disso é que, para compensar o gasto extra da importação, muitos produtores e indústrias acabam preferindo negociar no mercado exterior, em função da desvalorização da moeda local. Consequentemente, com a maior escassez de itens no mercado nacional, a lei da oferta e da demanda faz com que os preços desses produtos subam ainda mais, agravando o cenário de inflação.
A cotação do dólar é o nome dado à equivalência entre a moeda americana e outra unidade monetária – seja ela o real, o euro, a libra ou qualquer outra. Hoje, 22 de janeiro 2024, ela aponta que 1 dólar americano é igual a 4,99 reais brasileiros.
Os motivos para as oscilações na cotação do dólar são muitos. Em geral, quanto menor a circulação de dólar no Brasil, maior o seu valor.
Na prática, há algumas razões mais frequentes para a instabilidade nessa taxa. Ela pode subir, por exemplo, em cenários de déficit na balança comercial – isto é, quando as importações superam as exportações. Isso porque, nesse caso, há mais dólares saindo do que entrando no país, o que reduz a circulação e, consequentemente, eleva o preço.
A taxa de juros nos Estados Unidos é outro importante fator para a cotação. Basicamente, se ela sobe – ou se a Selic desce muito –, torna-se financeiramente mais interessante para investidores fazer investimentos por lá. Para isso, muitos deles irão retirar seus investimentos do Brasil, o que também reduz a circulação de dólares por aqui e joga a cotação para o alto.
Além desses, outras movimentações e cenários podem influenciar o indicador – crises internas, risco fiscal e até movimentos do Banco Central, por exemplo. Todos eles se baseiam na mesma premissa: a quantidade de moeda em circulação.
A diferença entre essas duas categorias é que, enquanto o dólar turismo é usado por pessoas físicas para comprar cédulas, já o dólar comercial é utilizado em transações entre instituições financeiras ou empresas.
Isso acontece porque esse tipo de operação tende a movimentar volumes muito maiores de dinheiro, o que dificultaria a realização em dinheiro vivo. A solução encontrada, portanto, foram as transferências de crédito.
De forma geral, o dólar turismo é mais caro porque, diferentemente do comercial, sua cotação leva em consideração custos administrativos diretamente ligados à logística de fabricação e transporte das notas e cédulas, bem como ao funcionamento das casas de câmbio.
Para comprar o dólar turismo, basta buscar uma casa de câmbio, banco ou plataforma especializada. Vale ressaltar, no entanto, que essa modalidade é mais cara, o que significa que uma cotação desfavorável terá ainda maiores impactos sobre o seu bolso.
Embora não exista limite para os valores que podem ser comprados de uma só vez, o recomendado é fazer a aquisição por partes. Dessa forma, você consegue aproveitar eventuais baixas na cotação, pagando menos para fazer a conversão.
A boa notícia é que o dólar comercial pode ser comprado por pessoas físicas aqui no C6 Bank, com a assistência da C6 Conta Global. Com ela, você consegue fazer o câmbio do valor desejado a qualquer hora do dia, na palma da sua mão, com facilidade e rapidez.
Para enviar o dinheiro da sua conta corrente do C6 Bank em reais para sua Conta Global em dólares comerciais, siga as instruções abaixo:
Depende do seu objetivo. Se você deseja apenas adquirir um volume médio de dólares para fazer compras no exterior durante uma viagem, então o mais recomendado é fazer a compra. Já se sua mentalidade é mais voltada à rentabilização, então os investimentos são um caminho adequado.
Os investimentos em moedas estrangeiras diversas vantagens. Além de serem importantes para quem deseja diversificar o próprio portfólio – afinal, sua rentabilidade não estará atrelada a um único índice ou produto – ajudam a proteger a carteira em momentos de instabilidade, especialmente no caso de moedas fortes como o dólar. Em ambos os casos, você vai precisar abrir uma conta no exterior.
Foi pensando nisso que o C6 Bank criou o C6 Global Invest, nossa conta internacional de investimentos no exterior. A plataforma, que opera em dólar, possibilita o envio de dinheiro e a aplicação em grandes gestoras internacionais, com aportes que podem ser realizados diretamente pelo aplicativo do C6 Bank a partir de uma mensalidade de US$ 10 por mês.
No C6 Global Invest, você encontra fundos de investimentos (mutual e hedge funds), bem como opções em renda variável (ações, ADRs, ETFs e REITs) disponíveis no mercado exterior em importantes bolsas de valores como a NYSE e a Nasdaq. O investidor pode começar com um aporte mínimo de a partir de US$ 100 e prosseguir com este valor para as aplicações seguintes.
Chegamos ao final deste post. Esperamos ter tirado as suas dúvidas sobre o dólar e sua importância, bem como apresentado curiosidades e fatos interessantes a respeito da moeda americana e de sua história.
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