Estresse financeiro é algo que muitas pessoas já enfrentaram, em algum momento da vida. Não é por menos: segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), entre agosto de 2021 e agosto de 2022, o percentual de famílias endividadas na cidade de São Paulo cresceu de 72,9% para 79%. Famílias com contas em atraso, por sua vez, tiveram aumento de 25,6% para 29,6% no mesmo período. Mais de 10% já declararam que não terão condições de pagar as dívidas.
Esses e outros cenários preocupantes da economia brasileira mostram que, cada vez mais, o estresse financeiro tem se tornado frequente entre as pessoas. O C6 Bank é o banco da sua vida, e prezamos muito não só pela sua experiência enquanto cliente, mas também pelo seu bem estar. Com isso em mente, preparamos esta matéria para ajudar você a lidar com a ansiedade financeira da melhor forma.
Você encontrará ao longo do post:
- O que é estresse financeiro?
- Quais os sintomas do estresse financeiro?
- Principais causas do estresse financeiro
- 6 dicas de como diminuir os sintomas do estresse financeiro
Gostaria de ler outros conteúdos sobre finanças? Confira alguns que separamos para você:
O que é estresse financeiro?
Estresse financeiro é uma condição resulta de eventos econômicos e/ou financeiros que geram ansiedade, preocupação ou sensação de escassez e que é acompanhada por uma resposta fisiológica de estresse. A definição é do Financial Health Institute, o instituto de saúde financeira dos Estados Unidos.
Quando não é identificado ou não lidamos com ele adequadamente, pode se tornar um problema de saúde mental e até mesmo física. Esses problemas geram ainda mais estresse, e forma-se um ciclo negativo que se retroalimenta, prejudicando muito quem está no centro dele.
Quais os sintomas do estresse financeiro?
Alguns sintomas frequentes de estresse financeiro são:
- Ansiedade;
- Cansaço;
- Dificuldade para dormir;
- Dor de cabeça;
- Pressão alta;
- Problemas gastrointestinais;
- Taquicardia.
Adicionalmente, essa condição também pode ser a causa de quadros depressivos, fazendo o indivíduo se sentir constantemente triste, desesperançoso e gradativamente mais distante.
Vale notar, ainda, que estresse em geral é um grande catalisador da liberação de cortisol no organismo. Esse hormônio, embora desempenhe um importante papel no nosso sistema imunológico, pode ser prejudicial quando liberado em excesso.
Isso porque, a longo prazo, o cortisol passa a causar uma sensação duradoura de tensão, tornando mais difícil para a pessoa relaxar e tomar decisões com a devida clareza. Em alguns casos, as pessoas acabam buscando “soluções” que acabam tornando o problema ainda maior, como álcool, tabaco, drogas ou medicamentos tranquilizantes e com efeito sedativo.
Principais causas do estresse financeiro
Esse mal estar pode ser causado por uma variedade de acontecimentos:
- Dívidas pendentes;
- Queda dos preços de uma ação que você detém;
- Perda de um emprego;
- Chegada de uma fatura muito alta do cartão;
- Eventos que fragilizem a sua reserva de emergência.
Também é possível citar o medo de envelhecer e não estar preparado para ter uma boa aposentadoria, o desânimo por falta de dinheiro para realizar sonhos, o receio de perder clientes, entre muitos outros fatores.
Isso é mais comum do que pode parecer à primeira vista: pesquisas já mostraram que três a cada quatro brasileiros têm o dinheiro como maior preocupação, e que para 78% da população a principal causa de ansiedade e preocupação é a incerteza financeira. Estatisticamente, é mais provável que você, lendo este texto, tenha passado por uma situação de estresse financeiro do que o contrário.
6 dicas de como diminuir os sintomas do estresse financeiro
Tendo em vista tudo que mencionamos, é importante conhecer formas de tornar esses momentos menos difíceis. Pensando nisso, o C6 Bank separou 6 dicas de como aliviar os sintomas da ansiedade financeira. Confira a seguir.
1. Faça um diagnóstico das suas finanças
Lidar com finanças pode ser assustador quando se olha para elas como um amontoado de problemas não muito bem definidos. Ao separar um tempo para tirar esse diagnóstico, você terá uma visão mais detalhada de todo o panorama, o que ajuda a tomar os próximos passos.
Isso pode ser feito através de uma listagem de gastos, por exemplo. Para quem não conhece o termo, trata-se basicamente de uma planilha financeira em que ficam registradas todas as suas despesas, sejam elas quais forem. Com tudo catalogado, você consegue entender as áreas que estão absorvendo a maior parte da sua receita, além de identificar pontos em que é possível cortar gastos desnecessários, incentivando um consumo consciente.
Para pessoas jurídicas, é possível fazer um fluxo de caixa. A premissa é similar à da listagem de gastos, mas com um enfoque maior na situação financeira da empresa, ao invés das finanças pessoais.
2. Planeje os próximos passos
Depois de entender e colocar no papel a sua situação financeira atual, é importante não se acomodar e começar a definir os próximos passos. Para isso, você pode adotar um planejamento financeiro.
Como explicamos, ao conhecer suas despesas e sua receita, você pode fazer cortes em gastos desnecessários, priorizando despesas fixas. Depois de fazer isso, a tendência é que sobre uma certa quantidade de dinheiro no seu orçamento todos os meses, mesmo que pequena. No caso de você estar endividado, essa quantia será essencial.
Na sequência, o recomendado é priorizar a dívida com juros mais altos. Isso porque, quanto maiores forem as taxas, mais a sua dívida crescerá enquanto não for paga. Em outras palavras, é preciso que você quite esses débitos o mais rápido possível para que a situação não fique insustentável.
Paralelamente, é importante fazer a renegociação das dívidas com os credores, na busca por condições melhores que ajudem a encaixar esses débitos no seu bolso. Há a possibilidade, ainda, de fazer portabilidade de crédito para instituições com juros mais baixos. No médio prazo, a tendência é que essas atitudes ajudem a trazer mais fôlego e, consequentemente, reduzir o estresse financeiro.
3. Crie uma reserva de emergência
Reserva de emergência é o nome dado a uma quantia que fica guardada a fim de ser utilizada em casos de, como o próprio nome sugere, emergências.
Ao manter um fundo emergencial, você evita impactar o seu orçamento no caso de algum imprevisto, não precisando recorrer a empréstimos bancários ou entrar no cheque especial.
Idealmente, a reserva de emergência deve ser composta por um valor suficiente para cobrir o seu custo de vida por um período de entre 3 a 6 meses.
É possível, ainda, investir o dinheiro da reserva de emergência para torná-la ainda mais robusta e, consequentemente, eficaz.
Recomendamos que tais aportes sejam feitos em CDBs pós-fixados de liquidez diária, que podem ser resgatados a qualquer momento e ainda contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse é um investimento com baixa volatilidade e, também, alta liquidez. Ideal para esse objetivo.
Para investir nos nossos CDBs, basta acessar o C6 Invest na página inicial do nosso app e selecionar “Renda fixa” na seção “Self-service”.
4. Busque alguém para conversar
Essa dica não diz respeito a solucionar problemas financeiros, e sim à manutenção da sua saúde mental. Falar sobre dinheiro ainda é tratado como tabu por muitas pessoas, mas a verdade é que conversar sobre as próprias angústias é uma forma excelente de aliviar o peso no peito – seja essa pessoa um amigo, familiar ou psicólogo.
Não só isso: além de trazer um pouco mais de tranquilidade, pode ser que a pessoa com quem você esteja conversando tenha alguma sugestão para fazer. Muitas vezes, em situações de estresse financeiro, não somos capazes de enxergar atitudes potencialmente positivas. Por essas razões, ter uma perspectiva de fora talvez seja interessante.
5. Busque se conhecer melhor
Sempre falamos aqui no blog sobre a importância de conhecer o próprio perfil de investidor. O autoconhecimento, no entanto, vai além disso, e também pode ajudar você a lidar com situações de estresse financeiro.
Para isso, se faça perguntas e busque analisar seus próprios comportamentos:
- Como você costuma agir em situações difíceis e de pressão?
- Você tem uma tendência a se preocupar excessivamente, mesmo com pequenos imprevistos?
- Qual é a sua mentalidade para lidar com finanças?
- Você tem dificuldade de lidar com perdas?
- Que tipo de situações causam ansiedade em você?
Ao se fazer esses e outros questionamentos, fica mais fácil compreender quais as melhores formas de agir para evitar esse tipo de mal estar.
6. Pense a longo prazo
Em muitos casos, dívidas são algo difícil de solucionar no curto prazo. No entanto, não deixe isso desmotivar: tendo uma mentalidade de longo prazo, a tendência é que você consiga não só se livrar dessas pendências, mas também conquistar uma estabilidade maior no futuro.
Isso é verdade principalmente no que diz respeito a investimentos. O Prof. Liao, head de educação do C6 Bank, reforça a ideia: “para investir e ver o retorno do investimento, você precisa ter paciência”, afirma. “Investimento não é Mega-Sena, não é ficar rico da noite para o dia”.
Alguns dos maiores investidores da história também adotaram o tempo como grandes aliados, como é o caso de Luiz Barsi e Warren Buffett, duas figuras que passaram anos fazendo investimentos consistentemente. Hoje, bilionários, colhem os frutos de toda essa paciência.
Portanto, não desanime. É possível superar o stress financeiro, e o C6 Bank está à sua disposição para que você atinja esse objetivo.
Para isso, temos duas ferramentas que podem ajudar: o C6 Invest, que é a plataforma de investimentos do C6 Bank. Nela, você encontra uma variedade de ativos para aplicar o seu dinheiro, entre renda fixa e renda variável.
Além dos CDBs que mencionamos anteriormente, também há a possibilidade de investir em uma previdência privada para garantir uma aposentadoria mais tranquila. É possível, inclusive, simular quanto você precisaria depositar por mês para alcançar a quantia desejada nessa fase da vida.
Adicionalmente, você também encontra fundos de renda fixa, ações, cambiais, multimercados e de criptomoedas. São centenas de opções, com diversos prazos de resgate e níveis de risco.
Há também a opção de investir em renda variável, com milhares de ativos que variam entre ações, ETFs, FIIs, BDRs e até contratos futuros.
Já para quem não sabe ou não quer investir sozinho e prefere ter uma ajuda, vale a pena conhecer o C6 TechInvest. Lá, nós juntamos a experiência dos nossos especialistas com tecnologia de ponta para montar carteiras de investimento personalizadas de acordo com os seus interesses.
Esperamos que você tenha gostado de ler as dicas que separamos sobre como lidar com o estresse financeiro. Agora, é só aplicá-las e, principalmente, ter paciência. No meio tempo, gostaria de ler outros conteúdos sobre finanças pessoais? Aproveite para conferir também:
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