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Como escolher o melhor fundo de investimentos? Veja 11 dicas essenciais

Há uma grande variedade de tipos de fundos de investimento, bem como uma série de outros fatores que devem ser levados em consideração na hora de fazer sua escolha

Atualizado em

Há vários tipos de fundo de investimento, mas esse não é o único fator que deve ser considerado

Saber como escolher o melhor fundo de investimento dentre tantas opções não é tarefa fácil. Uma modalidade de investimentos extremamente popular, os fundos contam com uma série de categorias que apresentam carteiras com diferentes composições e gestores que usam estratégias distintas.

Pensando nisso, o C6 Bank preparou esta matéria para ajudar você a fazer essa escolha com responsabilidade. Nela, vamos dar 11 dicas a fim de tornar sua decisão mais fácil e confortável. Serão abordados os seguintes tópicos:

  • Como escolher um fundo de investimento?
  • 1. Conheça os tipos de fundo de investimento
  • 2. Observe com atenção a estratégia dos fundos de investimento
  • 3. Escolha o tipo de fundo que represente seu perfil de investidor
  • 4. Analise o histórico do fundo para alinhar expectativas
  • 5. Entenda o desempenho do fundo de investimento frente a crises
  • 6. Procure fundos com a rentabilidade que deseja
  • 7. Tenha atenção a taxas e custos
  • 8. Verifique o prazo de resgate
  • 9. Busque por uma aplicação inicial que caiba no seu bolso
  • 10. Não se esqueça da tributação

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Como escolher um fundo de investimento?

A escolha dos melhores fundos de investimento vai muito além de uma alta rentabilidade apresentada nos últimos meses ou baixos custos operacionais. É preciso levar em consideração uma série de fatores, de forma conjunta. A seguir, vamos abordar alguns dos que julgamos mais importantes nesse sentido. Leia:

1. Conheça os tipos de fundo de investimento

O termo “fundo de investimento” é um grande guarda-chuva. Dentro dele, você encontrará não apenas diferentes tipos de fundo, mas até mesmo variações entre as carteiras de fundos da mesma categoria. O primeiro passo, no entanto, é conhecer as principais modalidades. São elas:

Fundos de renda fixa

Fundos de renda fixa devem destinar no mínimo 80% do seu patrimônio a produtos com as características dessa modalidade – em outras palavras, a ativos vinculados à variação da taxa Selic, índices de preço, entre outros.

Os principais exemplos de produtos nos quais esses fundos investem são Certificados de Depósito Bancário (CDBs), debênturesletras de crédito (LCI e LCA) e títulos públicos.

Fundos multimercados

Essa categoria, por sua vez, é uma espécie de meio termo. Como o próprio nome sugere, há uma mistura de produtos de diferentes mercados – tanto de renda fixa quanto variável. A ideia é proporcionar aos cotistas uma diversificação da carteira, através de um único investimento.

Nos fundos multimercados, comumente se investe em ações, câmbio, bem como renda fixa e derivativos. Vale reforçar, todavia, que cada fundo conta com estratégias próprias.

Fundos de ações

No caso dos fundos de ações, o foco maior é o investimento em papéis de empresas listadas na Bolsa de Valores. Pelo menos dois terços do patrimônio do fundo devem estar aplicados em ações ou ativos relacionados, como os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) ou cotas de outros fundos de ações. É uma das modalidades mais voláteis presentes no mercado.

Fundos cambiais

Os fundos cambiais são uma alternativa para quem deseja diversificar a carteira com ativos internacionais. Eles são baseados na variação das cotações de moedas estrangeiras, como o dólar e o euro. Também têm sua rentabilidade influenciada por oscilações no cupom cambial.

Fundos imobiliários

Já os fundos de investimento imobiliário, também conhecidos pela sigla FIIs, são fundos que focam suas aplicações em ativos que tenham lastro em imóveis. A ideia é lucrar a partir da compra de propriedades que possam ser alugadas ou que passarão por uma valorização, gerando uma apreciação do capital investido. Também podem ser direcionados à compra de títulos ligados ao mercado imobiliário, ao invés de imóveis em si.

Fundos de previdência

Fundos de previdência têm subcategorias próprias, mas de forma geral, é para onde o dinheiro de quem possui um plano de previdência (PGBL ou VGBL) vai. Os gestores, então, investem em diferentes produtos, a fim de rentabilizar a quantia investida e revertê-la para a futura aposentadoria dos cotistas.

Fundos de criptomoedas

Uma das modalidades mais recentes, esses fundos incluem criptomoedas ou ativos relacionados a elas em suas carteiras, como smart contracts, gamecoins, entre outros.

2. Observe com atenção a estratégia dos fundos de investimento

Qualquer fundo de investimento conta com uma estratégia predefinida, que norteia as decisões tomadas pelo gestor. Ela também acaba servindo como uma espécie de vitrine para investidores interessados, pois ao olhar para ela é possível entender a estrutura do fundo, bem como a sua forma de operar a fim de obter resultados – longo ou curto prazo, por exemplo.

A boa notícia é que todo fundo é obrigado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) a disponibilizar aos investidores uma série de documentos. Os principais são o regulamento do fundo e a lâmina de informações essenciais.

No regulamento, você vai encontrar todas as informações sobre o fundo: processo de investimento, dados sobre o administrador e o custodiante do fundo e até os riscos envolvidos.

Já a lâmina traz outros pontos importantes, como o processo de investimento resumido, valores mínimos de investimento e permanência, prazos de carência, resgate, cotização, público-alvo, despesas do fundo e o histórico de rentabilidade.

Analise todas essas informações com cuidado. A estratégia é como o mapa do fundo: você não faria uma viagem sem saber o trajeto que ela pretende seguir.

3. Escolha o tipo de fundo que represente seu perfil de investidor

O perfil de investidor é um dos pontos mais importantes de qualquer investimento. Ele diz respeito a uma série de características, como tolerância a risco, horizonte de tempo, além de preferências pessoais em relação a produtos e a objetivos.

Não só por uma questão de autoconhecimento, mas conhecer seu perfil é essencial para que você possa identificar quais são os investimentos mais adequados a você. Não será recomendado, por exemplo, que alguém com baixa tolerância a riscos se exponha a ativoa voláteis como as ações.

Essa é uma questão tão relevante que, desde 2015, a execução do suitability, teste que permite que você descubra qual é seu perfil de investidor,é obrigatória. Por isso, responda ao questionário com atenção e, depois, use as informações reunidas para escolher a categoria de fundo que mais corresponda a elas.

4. Analise o histórico do fundo para alinhar expectativas

Embora seja possível encontrar muitas informações em documentos como o regulamento e a lâmina, também é positivo conferir o histórico do fundo a fim de ver se os pontos definidos também são aplicados na prática.

Além disso, é comum que pessoas mais inexperientes ou que tenham sido atraídas por ofertas exageradas possam se surpreender negativamente, ao investir na prática. Por isso, é importante fazer uma análise profunda, a fim de balancear as expectativas com a realidade.

5. Entenda o desempenho do fundo de investimento frente a crises

Outra vantagem de olhar para o histórico do fundo é poder visualizar como os próprios produtos que compõem a carteira reagem a diferentes momentos – como os de crise – e como estão desempenhando atualmente.  

Todos esses fatores influenciarão diretamente não só a sua escolha, mas os próprios rendimentos que esse fundo poderia trazer. Mas vale notar: rentabilidade passada não é garantia de rendimento futuro. Por isso, não se apegue excessivamente ao histórico.

6. Procure fundos com a rentabilidade que deseja

Embora não seja possível prever a rentabilidade que o produto apresentará, é possível fazer uma estimativa a partir dos produtos que compõem a carteira. Se você escolher um fundo de renda fixa, por exemplo, o potencial de rentabilidade não será tão alto, mas a volatilidade será consideravelmente menor. Já se você optar por um com mais foco em renda variável, o potencial de rentabilidade é consideravelmente maior, a troco de uma menor previsibilidade no desempenho.

7. Tenha atenção a taxas e custos

Os fundos de investimento apresentam alguns custos que devem ser levados em consideração, como as taxas de administração e de performance.

Basicamente, a taxa de administração é um valor cobrado em nome do trabalho do gestor. Seu preço é calculado com base no valor total do patrimônio mantido pelo investidor. Já a taxa de performance é cobrada quando o fundo apresenta resultado melhor do que o esperado. Ou seja: se a rentabilidade vier maior do que a definida nos documentos, o gestor recebe o dinheiro dessa taxa como uma espécie de bonificação. A taxa de performance é mais comum em fundos de ações e multimercados, de modo geral.

8. Verifique o prazo de resgate

A liquidez é um fator que deve ser levado em alta consideração para qualquer investimento. Ela diz respeito à facilidade que você terá para resgatar o dinheiro caso precise dele para alguma coisa.

Cabe ao investidor avaliar, então, qual o nível de liquidez correspondente aos seus objetivos. Se a ideia é construir uma reserva de emergência, por exemplo, aplicações com prazo de resgate muito longo não são recomendadas, pois a ideia é que esse dinheiro seja o mais acessível possível.

Já se você está se planejando para a aposentadoria, por outro lado, um prazo mais longo para o resgate não é uma questão. Nesse caso, o horizonte de tempo será seu aliado, pois você terá um período maior para acumular o dinheiro do qual usufruirá nessa fase da vida.

9. Busque por uma aplicação inicial

O aporte mínimo é uma parte muito importante para diversos investimentos. Basicamente, diz respeito à quantia que você precisa aplicar para poder investir naquele produto. Há uma amplitude considerável entre os preços encontrados no mercado: alguns fundos têm aplicações iniciais de R$ 100 ou até menos. Já outros podem requisitar milhares de reais para permitir a entrada de novos participantes.

No geral, não é recomendado que você abra mão de uma proporção muito grande do seu patrimônio para entrar em um fundo. Além disso, também é necessário estimar quanto tempo levará para você recuperar essa quantia, bem como se os aportes seguintes também contam com valores mínimos, para entender se esse investimento será sustentável para você.

10. Não se esqueça da tributação

Assim como a maioria dos investimentos, os fundos de investimentos também estão sujeitos a tributação. No caso dessa categoria, tenha em mente que o imposto incide apenas sobre a rentabilidade, não sobre o patrimônio total. As alíquotas, por sua vez, irão variar de acordo com o prazo do fundo, de acordo com a lista a seguir:

  • Curto prazo:
    • Até 180 dias: 22,5%;
    • Acima de 180 dias: 20%;
  • Longo prazo:
    • Até 180 dias: 22,5%
    • De 181 a 360 dias: 20%
    • De 361 a 720 dias: 17,5%
    • Acima de 720 dias: 15%.

No caso dos fundos de ações, especificamente, vale notar a alíquota é única (15%). Além disso, há incisão do come-cotas, tributo que funciona como uma antecipação do IR, sobre praticamente todo fundo de investimento, também com alíquota de 15%.

Vale notar, ainda, que ganhos provenientes da utilização de imóveis são isentos do Imposto de Renda, nos fundos imobiliários. Só sofrem incisão os ganhos ligados a vendas com lucros de cotas dos FIIs, com alíquota única de 20%.

Por fim, há também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujo percentual de incisão diminui de acordo com a quantidade de dias que o dinheiro permanece aplicado. Confira a tabela a seguir para ver os dados completos:

DiasAlíquota (%)DiasAlíquota (%)
1961646
2931743
3901840
4861936
5832033
6802130
7762226
8732323
9702420
10662516
11632613
12602710
1356286
1453293
1550300

Dica bônus: descubra o catálogo de fundos do C6 Bank

Antes de terminamos este texto, queremos deixar apenas mais uma dica. Se depois de aprender a escolher o melhor fundo de investimento você decidiu investir, nós podemos ajudar. Na nossa plataforma de investimentos, C6 Invest, você encontra uma série de opções com diferentes aplicações mínimas e características. Para acessar nosso catálogo, basta seguir o passo a passo abaixo:

  1. Com a home page do nosso aplicativo aberta, toque em “C6 Invest”;
  2. Na seção “Self-service”, toque em “Fundos”;
  3. Você será apresentado a todo o catálogo de fundos de investimentos do C6 Bank, incluindo os de renda fixa, multimercados, ações, cambiais, de previdência e de criptomoedas;
  4. Caso prefira, é possível filtrar por categorias. Em todo caso, basta escolher a opção desejada e, caso esteja de acordo com os dados do fundo, fazer seu aporte. Pronto!

Gostou de saber mais sobre o que são, como funcionam, custos e como escolher o melhor fundo de investimentos? Esperamos ter conseguido tirar todas as suas dúvidas.

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