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Como investir: sozinho, com robô ou assessor?

Existem várias formas de investir, e entender qual é a mais adequada ao seu perfil pode ter reflexos diretos no seu sucesso como investidor

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muher branca apontando para tela de computador com laptop ligado à sua esquerda pesquisando como investir sozinho

Atualmente, há diversas formas de investir disponíveis no mercado – cada uma delas com suas especificidades. Nesse sentido, saber como investir sozinho, com robô ou com assessor é importante para que você encontre a alternativa que mais corresponda aos seus objetivos e preferências.

Pensando nisso, o C6 Bank preparou este post para explicar como funciona cada uma dessas modalidades. Além disso, considerando que a maioria das pessoas opta por investir por conta própria, também separamos 5 dicas para que você comece esse processo tendo um maior aproveitamento.

Ao longo da matéria, você aprenderá:

  • Como investir: sozinho, com robô ou assessor?
  • Como investir sozinho?
  • 1. Faça um planejamento com objetivos e estratégias
  • 2. Conheça seu perfil de investidor
  • 3. Estude sobre produtos de investimentos: renda variável ou fixa?
  • 4. Conheça as corretoras e plataformas
  • 5. Comece a investir
  • Como funciona um robô de investimentos?
  • O que faz um assessor de investimentos?

Está começando a investir? Veja esses que posts que separamos para você sobre conceitos importantes para qualquer investidor:

Como investir: sozinho, com robô ou assessor?

Depende. Cada uma dessas modalidades oferece diferentes vantagens para os investidores, mas a escolha delas dependerá de uma série de fatores e preferências pessoais. Ao longo dos tópicos a seguir, falaremos de forma um pouco mais aprofundada sobre cada alternativa.

Como investir sozinho?

Para começar a investir sozinho, é necessário se preparar com cuidado. Fazer investimentos por conta própria é um grande poder, pois concede uma autonomia considerável ao investidor.

Ao mesmo tempo, entrar no mercado financeiro não é tarefa fácil, independentemente da modalidade de aplicações escolhida. É por esse motivo que separamos 5 dicas essenciais para quem pensa em como investir sozinho, que você pode conferir nos tópicos a seguir.

1.      Faça um planejamento com objetivos e estratégias

Antes começar seus aportes, é importante definir o seu objetivo. Isso porque, para diferentes metas, são recomendadas diferentes formas de atingi-las.

Uma pessoa com idade já mais avançada que deseja complementar a renda que terá na aposentadoria, por exemplo, não deveria buscar produtos de alto risco, a fim de não comprometer um patrimônio que precisa ter volatilidade mais baixa. Uma boa escolha, nesse caso, seriam planos de previdência privada.

Simultaneamente, se essa pessoa ainda é bastante jovem, o horizonte de tempo é muito maior, o que permite que sejam tomados riscos maiores para acumular mais dinheiro. Nesse caso, por mais que o objetivo seja o mesmo, as circunstâncias são outras, e a estratégia utilizada pode ser adaptada a isso.

Já uma pessoa que busca rendimentos potencialmente mais robustos e está disposta a arcar com um risco mais elevado, por outro lado, poderia optar por investir em renda variável.

Essas escolhas também influenciam, consequentemente, as estratégias escolhidas para os investimentos. Se você decidiu juntar dinheiro para pagar a faculdade de um filho que acabou de nascer, investimentos de longo prazo farão bastante sentido. Já se o objetivo é fazer uma viagem no ano que vem, pode ser interessante buscar ativos com prazos de vencimento razoavelmente menores. 

Muitas vezes, investidores terão mais de um objetivo ao mesmo tempo. Por isso, é ainda mais importante fazer distinções claras entre a finalidade de cada investimento que você faz.

2.      Conheça seu perfil de investidor

O seu perfil de investidor diz respeito a uma série de características específicas: preferências, expectativas, horizonte de tempo, objetivos, tolerância a riscos e por exemplo. Para qualquer investidor, esse é um dos pontos de mais importante definição em todo o processo.

A importância do perfil de investidor vai além da noção de um planejamento. Mais do que isso, conhecer as próprias características enquanto investidor ajuda a garantir que você não seja induzido a riscos de perda ou oscilações das quais não tenha conhecimento.

O questionário que permite a montagem do seu perfil se chama suitability e, desde 2015, é obrigatório. Atualmente, é regulamentado pela Resolução n° 30 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nessa resolução, fica claro o papel que o suitability tem quanto ao dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do investidor.

Se o seu planejamento já contava com os objetivos e estratégias pretendidos, conhecer o seu perfil de investidor torna esse plano ainda mais completo e menos propenso a sustos.

3.      Estude sobre produtos de investimentos: renda variável ou fixa?

Na grande maioria dos casos, o ideal é que você tenha produtos de ambas as categorias na sua carteira. O balanceamento entre elas, no entanto, dependerá dos fatores que citamos anteriormente, como o seu perfil de investidor.

De forma geral, se você é um investidor conservador, a tendência é que a sua carteira esteja mais preenchida por produtos de renda fixa, pois essa categoria oferece maior previsibilidade na rentabilidade, considerando que as regras de rendimento já são definidas antes da aplicação. Esse é o caso de papéis como CDBs, debêntures, títulos públicos ou letras de crédito, por exemplo.

Investidores moderados ou arrojados, por outro lado, provavelmente terão maior presença de ativos de renda variável em suas carteiras – em diferentes medidas, é claro.

Essa segunda categoria, por sua vez, é menos previsível, além de não ter indexadores pré-definidos. O potencial de ganhos, por outro lado, é mais elevado – da mesma forma que o de perdas. Alguns produtos populares na renda variável são os fundos imobiliários, ETFs e, principalmente, ações.

Ao pensar em como investir sozinho, é extremamente importante que você estude muito sobre cada produto antes de aplicar.

O Prof. Liao, head de educação do C6 Bank, aproveita para dar uma dica a respeito desse assunto: “se você ainda está conhecendo o mercado financeiro, comece pela renda fixa e, aos poucos, com mais conhecimento e capital acumulado, diversifique a sua carteira de investimentos com produtos mais sofisticados”. Não pense em renda fixa e variável como excludentes, e sim como complementares.

4.      Conheça as corretoras e plataformas

Mesmo que seu interesse seja em como investir sozinho, a verdade é que você precisará de uma corretora ou plataforma para fazer os seus investimentos. Foi-se o tempo em que você precisava ir até a Bolsa ou ligar para um corretor para fazer as negociações e operações desejadas – hoje em dia, a imensa maioria das transações é feita por meio de um home broker, de forma totalmente digital.

Em todo caso, é importante pesquisar com cuidado. As corretoras disponíveis no mercado podem ser muito diferentes entre si, principalmente quando o assunto sãotaxas e serviços oferecidos.

Em relação às taxas, as duas que você precisa ter mais atenção na renda variável são a de corretagem e a de custódia. A primeira é cobrada a cada operação feita pelo investidor, podendo ser fixa ou um percentual sobre o valor da transação.

As de custódia, por sua vez, são fixas, e funcionam como uma espécie de mensalidade por conta do serviço de guarda dos registros dos seus investimentos por parte da corretora. Vale notar: no C6 Bank, nenhuma das duas é cobrada.

Adicionalmente, é bom destacar mais dois custos oriundos da B3 independentemente de quaisquer corretoras: os emolumentos, que funcionam como uma taxa de corretagem, mas com uma alíquota de apenas 0,03% do valor transacionado, e uma outra taxa de custódia, que começa em 0,0013% ao ano e diminui ainda mais, quanto maior for o investimento.

Para quem aplica em fundos de investimento, também vale notar as taxas de administração e performance. A primeira é uma forma de remuneração pelo trabalho do gestor na coordenação do fundo, enquanto a segunda é cobrada quando os resultados obtidos superam os do índice de referência, como um bônus pelo bom desempenho do gestor.

Por fim, para os investidores que fazem aportes em previdência privada, há a taxa de carregamento, um percentual cobrado sobre cada depósito ou saque feito em planos desse setor.

5.      Comece a investir

Com tudo isso planejado e cuidadosamente decidido, é hora de realmente começar a investir. Nessa parte, o C6 Bank pode ajudar com o C6 Invest. Na plataforma, o você encontra um amplo portfólio de produtos, entre os quais pode escolher aqueles em que deseja colocar o seu dinheiro – ideal para quem deseja investir sozinho.

Além de CDBs oferecidos com a segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) – de até R$ 250.000 por CPF, com opções pré e pós-fixadas e prazo de até 7 anos, o investidor pode fazer aportes em fundos de investimentos – de renda fixa, ações, cambiais, multimercados e criptomoedas – e ainda tem disponíveis aplicações em renda variável – ações, fundos imobiliários, ETFs, BDRs –, mercados futuros, entre outras.

Para investir, basta acessar o app do C6 Bank e tocar em C6 Invest. Lá, você poderá fazer o suitability e, em seguida, escolher as categorias e produtos nos quais deseja aplicar.

Como funciona um robô de investimentos?

Robôs de investimentos são plataformas que oferecem serviços financeiros totalmente automatizados e controlados por algoritmos. Eles decidem quando comprar ou vender ativos, a melhor forma de gerenciar o patrimônio, quando abandonar uma posição, entre outras funções. A interferência humana é muito pouca ou nenhuma, nesses casos.

Existem vários tipos de robô: trader, advisor, consultor e gestor, por exemplo. Cada um deles desempenha diferentes funções, podendo agir como um investidor propriamente dito ou apenas como um conselheiro das melhores mudanças que você pode implementar na sua carteira. Entender qual o melhor robô de investimento para você, considerando seus objetivos e preferências, é muito importante para quem optar por essa modalidade.

É possível ganhar dinheiro com robôs?

Sim, é possível. No entanto, tenha em mente que muitos dos robôs utilizados no mercado são pensados para investimentos de curto prazo, como o day trade e o swing trade. Existem opções focadas no longo prazo, sim – mas se a ideia é deixar o dinheiro rendendo, talvez não seja necessário usar um robô para isso, especialmente considerando que essas tecnologias muitas vezes são acompanhadas de custos razoáveis.

Investir com robôs é seguro?

Não há como responder diretamente essa pergunta. O crucial é buscar investir sempre com plataformas que sejam devidamente credenciadas na CVM e sigam as melhores práticas de mercado. Desconfie sempre de promessas de ganhos milagrosos.

A boa notícia é que, em termos de segurança, o C6 Bank se destaca. Embora não trabalhemos com robôs de investimento propriamente ditos, temos uma ferramenta que pode interessar a você, caso esteja procurando por praticidade: o C6 TechInvest.

Neste produto, usamos a experiência dos nossos especialistas somada à tecnologia de ponta para montar um algoritmo capaz de montar uma carteira de investimentos diversificada, totalmente customizável e compatível com o seu perfil de investidor e seus objetivos.

Além de estruturar o seu portfólio, esse algoritmo também monitora constantemente as mudanças do mercado, fazendo ajustes automáticos em busca de manter a diversificação de seu portfólio, quando há necessidade.

Para usar a ferramenta, basta abrir o app, tocar em “C6 Invest” e, em seguida, “C6 TechInvest”.

O que faz um assessor de investimentos?

O assessor de investimento, por sua vez, é um profissional certificado cujo trabalho tem como objetivo ajudar investidores a montar uma carteira de investimentos com boa rentabilidade e compatível com o perfil do contratante. 

A grande vantagem de um assessor é a proximidade: um bom profissional trabalha com transparência e comunicando pontos e questões importantes para o cliente, identificando pontos que podem ser aprimorados na carteira – mas sem tomar decisões a respeito de compras ou vendas. Na prática, é como se fosse um conselheiro muito experiente.

Chegamos ao fim deste texto. Esperamos ter conseguido ajudar você a entender melhor como investir sozinho, que fatores levar em consideração nesse caso e as alternativas existentes no mercado para quem preferir outras modalidades.

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